37 - Me ajude a caminhar

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"Seja forte e corajoso, não temas e nem desanime eu sou o teu Deus, te escondo em mim"
Isadora Pompeo

***

- Querido não se preocupe, irei adiar o casamento. - diz ela sorrindo - Enquanto isso, use esse acidente para se aproximar de Dianna. Você não sabe o quanto ela ficou aflita, quando soube que tinha sofrido um acidente.

- Pois é, eu não tinha pensado nisso. - digo com um sorriso sarcástico.

- Olá, com licença! - diz Gabi abrindo a porta - Ah me desculpem, pensei que você estava sozinho.

- Não tem problema Querida! - diz minha mãe se levantando - Vou deixá-los sozinhos. - ela diz dando um beijo eu minha testa.

Sorrio, enquanto ela minha mãe sai.

- Como você está? - diz ela se aproximando.

- Fora eu não consiguir mexer minhas pernas, eu acho que estou bem. - digo olhando para minhas pernas.

- Hahahahah! - ela ri - Você vai voltar a andar, tenha fé. - diz ela sorrindo, pegando em minha mão.

- Tenho certeza que sim. - sorrio - E Dianna aonde está? - pergunta olhando para porta.

- Está lá em baixo, você devia esquecê-la um pouco. - diz soltando minha mão.

- Desculpa, mas quando eu amo um pessoa e inevitável. Mas você tem razão. - sorrio fazendo meu teatrinho.

- Você devia olhar para quem gosta de você de verdade. - diz olhando em meus olhos.

- Não conheço ninguém que goste de mim Gabi. - digo fazendo um biquinho.

- Ah mas esse menino é muito lerdo. - diz ela revirando os olhos.

- Como assim? - digo sem entender.

- Deixa quieto. - diz ela sorrindo.

- Gabi? - diz Dianna entrando no quarto.

- Oi amiga!

- Oi Dianna! - digo a olhando.

- Vim me despedir, já são 17:00 horas e tenho que ir para faculdade. - diz Dianna se aproximando de mim.

- Caramba! Nem percebi que é esse horário. - diz Gabi olhando para seu relógio de pulso - Eu já vou também.

- Antes de ir Gabi, pega meu caderninho de composições que está com minha mãe, por favor! - dou uma desculpa para ficar a sós com Dianna.

- Tá bem eu já volto. - diz ela saindo.

- E aí? Quando irá fazer a fisioterapia? - ela se senta em uma cadeira do lado direito da cama.

- Não sei, provavelmente amanhã - respondo.

- Que bom. - ela sorri.

Eu a fico admirando sua beleza, até que ela fica envergonhada.

- O que foi? - diz sorrindo.

- Nada, e que seu sorriso é lindo. - a elogio.

- Obrigada! Mas dá próxima vez que me olhar assim, vou achar que estou feia. - diz vermelha.

- Você é linda, jamais fica feia. - digo desviando meu olhar do seu rosto.

- Magina, você que está carente por conta do acidente. - diz ela rindo.

- Não é isso, e porque não consigo te tirar dos meus pensamentos. - digo me aproximando dos seu rosto.

- Felipe, não faça isso. - diz em tom baixo.

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