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- Oh barão, você não sabe o quando amo seus presentes!! Innes estava agarrada no homem em sua cama.

- Tudo para minha rainha. O homem sorria

- Você é um homem tão maravilhoso, eu tenho sorte por ter sido contemplada por você. A mulher estava nua em cima do homem.

- Querida, você sabe que eu sempre comando nisso? Seja boazinha e saia de cima de mim. O barão falou ríspido.

Innes obediente ficou deitada, o homem penetrava violentamente em seu mais íntimo.

- Como sempre ... Um grande amante! Innes gemia ao sentir o toque do homem.

- Sabe... Achei falta de sua enteada esses dias, o que houve com ela? O barão questionou a mulher.

- Está no porão, vai fazer hum... Quatro, não seis dias... Ela é uma desobediente. A mulher não sabia quando dias a jovem estava lá trancada na realidade.

- Hum... Vejo que ela é um estorvo para você querida, porque você não aproveita e negocia a jovem com o misterioso morador do vilarejo, há rumores que ele pagará bem por uma donzela. O homem sorriu sarcasticamente para a mulher.

- Dinheiro? Hum... Não seria ruim, e aí eu poderia me livrar de vez dela. Dizem que o homem é assustador, talvez acabe a matando mesmo... Innes sorriu ao imaginar aquilo.

- O que importa o que ele fará com ela, se o dinheiro for bom... Seria perfeito, não é? O homem acariciou o rosto da mulher.

- Sim... Não importa o quando eu tente ensinar a essa garota, ela nunca irá se comportar ... Ela nunca será como a gente ... Sempre será uma tola. Innes desejava de se livrar logo da jovem, e se alguém oferecesse dinheiro, seria perfeito.

- Então... Eu dei a ideia, mas é você que precisa segui-la. O vilarejo inteiro não quis oferecer ninguém ao homem, ela seria facilmente aceita. O barão beijou a mulher.

A mulher saiu da cama e se vestiu, estava disposta a fazer aquilo, era perfeito na realidade, um fardo a menos e não iria mais ver aquele rosto que lembrava tanto Desirée.

No porão Anastásia estava lutando para não desabar, as últimas forças estavam escapando dela, o pé havia se curado sozinho, talvez tinha ficado por 6...7 dias por lá.

Num forte estrondo, a jovem viu a porta se abrir, e sua madrasta apareceu com um sorriso cínico.

- Você vem comigo. Innes agarrou o braço da jovem.

Ao levá-la para seu quarto, a madrasta desapareceu. Retornando minutos depois.

Anastásia estava com poucas forças para qualquer reclamação, só ficou sentada na cama.

- Você vai cumprir o que você me prometeu quando eu dei o colar para você. A mulher jogou um vestido para a jovem.

- Esse... Esse vestido, é de minha mãe!! Anastásia reconheceu o vestido, era sim de sua mãe.

- Sim. E tem outros... Se você me obedecer a lhe darei a você. A mulher olhou para a jovem.

Anastásia não sabia do que se tratava tudo aquilo.

- Não fique fazendo essa cara de estúpida! Coloque o vestido e depois venha comigo. A madrasta saiu do quarto.

O vestido de sua mãe era bem simples, numa cor violeta tinha um decote fechado, e a cintura era marcada por um cinto na cor azul.

Já na sala Innes e o barão estavam se agarrando no sofá. Anastásia apareceu vestida e ficou parada observando aquilo.

- Vamos! Ah... Me esqueci, faça as malas. Vamos!! Não fique me olhando igual idiota! Innes gritou para a jovem.

Anastásia estremeceu, porque fazer as malas, e porque o barão estava rindo daquele jeito.

- Escuta aqui, você me prometeu fazer o que eu quisesse, e agora você irá cumprir. Se não quer seus trapos, ótimo vamos sem eles. Innes agarrou o braço da jovem.

- Não, eu... Eu já volto. Anastásia correu tropeçando nos próprios pés.

Não iria largar para trás as fotos de seus pais, sua caixinha de preciosidades, que continha o colar e algumas cartas de sua mãe. E o desenho tão bonito e que lhe fizera companhia até lá.

- Demorou... Vamos, me siga!! Innes estava impaciente.

Anastásia não percebeu, mas era quase fim da tarde, não sabia o que iria acontecer com ela.

- Me escuta! Você vai fazer o que eu te mandar, não irá falar nada, só irá concordar com tudo. Olhe para mim!! Innes estava impaciente.

O barão tinha ido junto, usando sua carruagem os três estavam saindo do vilarejo.

- Garota, escute sua madrasta! O barão bateu violentamente o pé próximo a garota que tremeu.

- Obrigada querido. Na próxima não erre. Hey!! Você está me ouvindo? A mulher pegou o rosto da jovem e o apertou.

- Sim! Sim, madrasta. Anastásia estava apavorada.

- Certo, então você me entendeu. Se tudo der certo, eu vou permitir que você fique com os vestidos e colar de sua mãe. Mas se não der certo, e você tentar alguma gracinha, eu vou queimar tudo e você não terá mais casa. Ficará por conta. Entendeu? A mulher gritou.

- S... sim... Madrasta, mas para onde vamos? Anastásia não conseguia reconhecer a paisagem, estava muito nervosa para se localizar.

- A residência de seu novo dono, minha jovem. O barão sorriu maliciosamente.

Anastásia estremeceu, o que seria dela... Não era possível que sua madrasta iria a vender? E para quem? Com certeza seria alguém como o barão, estava acabada.

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