Olhe com seu coração

25.

Anastásia tinha acordado e descido para ajudar na cozinha. Era costume ela ficar com os empregados, e tomar o café junto a eles.

- Bom dia, hum... Que cheiro bom!! A jovem sentiu o delicioso aroma de café.

- Olá, senhorita! Vejo que dormiu bem! A senhora falou com um sorriso.

- Sim. Eu devo perdido hora ... Vejo que está tudo feito já. Anastásia olhou para a mesa recheada de quitutes.

- Senhorita, por que não toma café na sala de jantar? Não sei por que que ainda fica com a gente... A cozinheira a olhou sentar-se na mesa.

- Não gosto de comer sozinha, e vocês são uma ótima companhia. Não me deixam fazer quase nada, mas... Eu posso ajudar com os preparativos da cozinha. Anastásia abocanhou um pedaço de pão.

- Senhorita... Não é seu serviço fazer essas coisas... Por isso que não a deixamos. A senhora respondeu.

- É, eu sei..., mas não me tirem esse meu direito de comer com vocês, eu gosto. Anastásia abriu um enorme sorriso.

- Senhorita Anastásia. Que bom que te encontrei!! O senhor Destler quer te ver, ele está no escritório. Edmund tinha a procurado em todo lugar a jovem.

Anastásia se assustou, era cedo para que Erik a chamasse. Estaria ela encrencada com algo.

- Com licença, me chamou? Anastásia ficou na porta do escritório esperando por Erik.

- Entre! Não precisa de cerimônia. O homem a chamou com a mão.

- Hum... Tá certo... Anastásia olhou para os diversos documentos na mesa, era muito trabalho para ser feito.

- Vejo que já viu meu serviço, veja... São pedidos de toda a França! Restauração de igrejas, projetos para novos museus e o que mais gosto de fazer, jardins. Erik apontou cada projeto e explicava sobre.

- Realmente... É muito trabalho, senhor. Anastásia olhou para o homem.

- Eu já te disse ... Não me chame de senhor, Anastásia. O homem a olhou.

- Oh... Verdade... Desculpa. Ah, por que você me chamou? Anastásia piscou algumas vezes, e ficou admirando um quadro.

- É... Lindo quadro, não é? Phoebe realmente é uma artista. Bem, agora sente-se. Erik indicou a cadeira.

Anastásia se sentou, ficou esperando o homem falar sobre o motivo de um inesperado chamado.

- Quero sair hoje e ir ao vilarejo. E quero que você vá comigo. Erik tinha se sentado em frente à mesa.

- Claro!! Eu vou!! Digo, oh... Sim, irei adorar. Anastásia tentou esconder a animação.

- Ótima atuação... Escondendo seu êxtase. Erik escondeu o riso.

A carruagem tinha chegado, Anastásia paralisou... Então ... Aquela carruagem negra que ela viu duas vezes no vilarejo, era de Erik?

" Oh, céus... Será que me viu naqueles dias? Eu devo ter feito muita coisa vergonhosa" Anastásia tentou disfarçar.

Erik tinha saído da mansão, trajava um terno inteiro preto, com uma gravata em seda bordô. Um chapéu, o cabelo comprido estava amarrado e apenas a franja caía sobre seu olho direito e uma bengala com a ponta no formato de caveira.

Anastásia olhou para o homem, e não conseguiu esconder o espanto, era diferente com aquelas roupas.

- Vamos? Erik entrou e esperou Anastásia.

A jovem ficou quieta, na presença de Erik vestido daquele jeito, ela não sabia como se comportar.

- Por que está tão calada? É uma matraca sempre. Erik observou a jovem que olhava através da janela.