3 meses depois ...
Erik tocava para sua noiva que agora estava com as dores usuais por causa da gravidez, naquela manhã a jovem acordará com enjoos e tontura.
- Você está bem, querida? O homem acariciava a barriga da amada que estava com ele sentado no banco do piano.
- Sim ... é só um enjoo matinal acho que é normal. Não precisamos nos preocupar, né meu amor ... A jovem tocou na barriga e sorriu.
Erik tinha cuidado de Anastácia durante todos aqueles meses, tinha cancelado todos seus compromissos e dedicava seus dias a agradar a amada. Depois da prisão de Innes, as coisas começaram a serem resolvidas. O testamento verdadeiro foi cumprido e a jovem conseguia resgatar a casa onde morava e mais alguns bens.
Bens aqueles que o barão e Innes tomaram de forma ilegal dos moradores do vilarejo, a jovem, no entanto devolveu cada propriedade para os devidos donos. O vilarejo estava começando a ser receptivo com Erik que também passara alguns dias entre os moradores para acertar os documentos e outros assuntos pendentes para a noiva.
- Querido, Martine e Judith vieram me procurar ontem ... eu não quis falar sobre isso mas acho que é necessário. A jovem olhou para o homem que fez uma expressão surpresa.
- Elas me pediram para soltar Innes, na verdade imploraram ... ambas estão passando dificuldades ... sem casa ... Martine foi abandonada pelo marido quando ele soube dos podres que ela fizera.
Erik continuou em silencio, ele sabia que a noiva era boa e não tinha maldade e não estava sabendo lidar com aquilo, certamente estava lutando contra seus pensamentos.
- E ... o que você fez? O homem finalmente falou algo e esperou a resposta.
- Eu não posso fazer o que elas pedem ... Innes fez muitas coisas ruins e não seria certo deixa-la livre. No entanto, eu não quero que nem Martine ou Judith fiquem na rua. Eu ofereci ajuda, iria pedir para Constance arrumar algum serviço para as duas, assim elas poderiam trabalhar honestamente.
- E o que elas falaram sobre essa proposta?
- Elas ficaram furiosas, disseram que não iriam ser criadas de ninguém ... que mereciam pelo menos uma casa e um mesada para elas ... pois eu era a irmã que estava com condições para oferecer isso.
- Como aquelas cobras fizeram isso? Elas ... elas te maltrataram e agora estão ... estão querendo ser tratadas de forma gentil ... uma ova que elas vão ter isso ... se você minha querida, amolecer o coração eu terei que ser energético e proibir isso! Erik se enfureceu, como poderiam ser tão caras de pau assim?
- Calma querido. Eu não concordei com o trato delas, eu neguei tudo ... e disse que não precisavam falar palavras vazias me chamando de irmã ... eu sempre soube que para elas eu era simplesmente uma empregada. Eu apenas comuniquei que se elas quisessem ter um lugar para viver, deveriam trabalhar e serem mais humildes.
Anastácia apoiou a cabeça sobre o ombro do amado e suspirou.
- Sabe, aquilo me doeu ... eu sei que elas me fizeram sofrer, mas eu não quero vê-las na rua ..., porém eu sei que elas nunca vão mudar ... talvez um milagre faça isso ... eu deixei minha ajuda em aberto, se elas quiseram poderiam retornar e aceitar o serviço. Constance agora é dona de uma padaria junto com o marido e tem muitos contatos, alguém poderia aceita-las. A jovem olhou para o homem e acariciou seu rosto.
- Você é um anjo, sabia? Se fosse por mim aquelas duas iriam ficar na sarjeta ..., mas eu sei que você importa com elas, mesmo com tudo que passou. Erik beijou a jovem e depois a pegou no colo.
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Olhe com seu coração
RomanceA família Chabert era muito feliz, Desirée e Theodore formavam um belo casal, juntos tiveram uma linda filha chamada Anastásia. Mas por uma infelicidade, Desirée contraí uma doença mortal, deixando Theodore viúvo. Um rápido casamento, traz a casa d...
