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"Ficar...ficar com você, não foi de todo ruim" Anastácia ficou com aquela frase em seus pensamentos. Ela também não achava ruim ter Erik como companhia.

Dois dias se passaram, a jovem respeitou o repouso, e rapidamente se recuperou. Erik as vezes a fazia companhia, mas sempre chamava a atenção por ver que Anastácia teimava em ainda fazer suas artes em madeira.

" Você não vê? Está sujando tudo, céus! Já não era correto te ver jogada pelo jardim fazendo isso, agora na cama" Erik retrucava sempre.

As empregadas da mansão faziam questão de visitar a jovem, tinham pegado amor para com Anastácia.

- Senhorita, posso mandar o jantar? Edmund sempre cuidava para que a jovem comesse na hora certa.

- Sim, Ed. E por favor, me chame pelo meu nome. Nada de senhorita. A jovem sorriu.

O jantar estava delicioso, as senhoras da cozinha sabiam agradar a jovem.

" Eu me pergunto se Erik já comeu, hoje ele não apareceu aqui... Talvez esteja ocupado. Quem sou eu para exigir algo dele?" Anastácia terminava o jantar.

- Boa noite. O homem entrou observando que a jovem tinha acabado de comer.

- Oh... Boa noite! Você já comeu? Estava tudo gostoso, você experimentou esse bolo?

- Que tagarela, sim... Eu já comi ... E não ... Eu não comi o bolo, parece que só você está merecendo degustar tais sobremesas. Erik olhou para a cozinheira, que rapidamente saiu levando a bandeja.

- Elas devem ter colocado você de castigo. A jovem escondeu o riso.

Erik se aproximou e a fitou com os olhos, aquela garota não tinha medo dele, nunca teve ... E era sempre tão espontânea.

- Fico feliz que a senhorita esteja se divertindo com isso.

- É um pouco engraçado. E suas mãos estão curadas?

Anastácia tocou nas mãos do homem, estava as examinando cuidadosamente. Tinha ficado mal ao ver que Erik ainda tinha aquela mania de se autodestruir.

- Estão, como pode ver. Só as mesmas cicatrizes.

- Não faça mais aquilo, independente do que você pense, sinta ou tente esquecer. Não o faça. Por favor.

- Você é engraçada. Realmente muito peculiar, conto que você me salvou por três vezes? Quatro se eu contar a vez que eu sumi na neve. Mas aquele dia eu realmente queria morrer .... Com certeza, quatro vezes. A primeira até me beijou. Uma primeira impressão um pouco diferente que eu esperava que teria.

- Eu não te beijei. Eu só fiz o necessário para te fazer respirar. Sinto muito por ter frustrado seus planos.

- Eu realmente acho que aquilo foi um beijo. Se você não acha, devo lhe mostrar como realmente é ser beijada. Erik se aproximou da jovem, e beijou seus lábios.

Anastácia travou, era seu primeiro beijo, e... Ela não sabia o que fazer, era para fechar os olhos, abrir a boca, ela deveria inclinar a cabeça??
A única coisa que veio em sua cabeça foi fechar os olhos, estava ainda segurando as mãos de Erik, quando o homem se afastou e viu a jovem corar.

- Certo. Estamos quites, eu também te beijei. Agora durma.

Anastácia piscou diversas vezes, estava queimando de vergonha. O que tinha acontecido? O que... Por que Erik fez aquilo tão de repente.

Já Erik saiu do quarto, e questionava o que ele tinha acabado de fazer, aquela jovem mexia com ele. E pelo jeito tinha dado seu primeiro beijo, pela reação desastrada da jovem.

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