O dia amanheceu chuvoso, o casal ainda estava na cama quando ouviram um trovão acordando a jovem que pulou de susto.
" É só uma chuva, Anastácia ... está tudo bem" a jovem se sentou na cama e olhou para Erik que ainda estava dormindo.
Descendo para a cozinha a jovem viu os empregados fazendo as tarefas matutinas todos estavam lançando sorrisos para a jovem, certamente todos ali já sabiam que Erik e ela estavam juntos.
Como ninguém tinha acordado ainda a jovem começou a preparar torradas francesas com geleia de amoras, ela adorava cozinhar e aquilo lembrava muito sua mãe. Ao terminar montou uma bandeja com tudo que havia feito e levou até seu quarto, Erik tinha acabado de acordar e lançou um sorriso para a jovem que se sentiu a mulher mais sortuda e feliz do mundo por poder ver aquele sorriso tão perfeito.
- Bom dia, minha Anastácia. Me pergunto se você caiu da cama, está cedo ... e já fez tudo isso? O homem apontou para a bandeja e caminhou até a jovem.
- Bem ... eu me assustei com um trovão e acordei, estava animada e quis fazer um agrado para o meu namorado, sabe eu sei que ele adora minha comida.
Erik puxou a jovem para mais perto e a beijou, deveria ser algo tão banal, mas estar com ela era algo tão mágico, ele não queria largar a jovem nunca mais.
- Esse namorado é muito sortudo por ter você como namorada, eu me pergunto se ele irá recompensa-la por isso. Erik sussurrou e levantou a jovem a colocando na mesa do quarto.
Anastácia se assustou com aquilo, e ficou observando o que Erik iria fazer com aquele sorriso bobo, sentiu um toque gentil nas costas e de repente Erik a beijou com urgência, fazendo a jovem se desequilibrar da mesa e caindo junto com Erik.
- Isso ... foi uma surpresa. O homem riu ao proteger a jovem com seu corpo e a colocando em seu peito.
- Você, Erik ... é um bruto. Creio que Phoebe e Persa já estão acordados por conta disso. A jovem piscou e tentou se levantar, mas o homem a puxou para mais perto a beijando.
- Acho que sim, eu devo ter me animado demais, você sabe ... de manhã as pessoas ficam mais dispostas a fazer certas coisas ... Erik acariciou o rosto da jovem e a beijou novamente.
- Sim, entendo ... então vai ser assim a partir de hoje? Essa animação toda de meu namorado ... eu realmente não sei o que falar.
- Acho que você está gostado disso ... sabe eu não vou me cansar de ver você assim de tão pertinho e essa boca deliciosa. Erik se sentou no chão colocando a jovem no seu colo.
- Talvez ... e você está me deixando cada vez mais acanhada ... isso é excesso de atenção, eu vou ficar mal-acostumada. A jovem levou a mão até a máscara do homem a tirado.
- Vou mimar muito você pelo jeito ... e te recompensar, já que eu estou em dívida com você, não é?
- Divida? Sobre? A jovem acariciava o rosto de Erik, com um olhar curioso.
- Sim, você me salvou por tantas vezes, eu acho que estou muito enrolado por isso, e talvez ... as recompensas é porque você merece em ser uma cidadã exemplar, salvando homens de se afogarem, e os beijando na primeira oportunidade. Erik riu e beijou o pescoço da jovem.
- Ah sim, e também rasguei sua camisa favorita, como não lembrar de um certo alguém todo irritado. Mas eu reconheço que eu não salvo assim, as pessoas sempre ... você foi o primeiro e o único aparentemente. A jovem brincou com os botões da camisa do homem, e riu ao relembrar seu primeiro encontro.
- Sou muito sortudo, mesmo. E eu amo essa jovem corajosa, que tal repetirmos da dose de ontem, hein? Erik pegou a jovem no colo e a jogou na cama.
- Erik! Não ... não podemos fazer barulho, estamos de visita ... calma. Anastácia corou e escondeu o rosto ao ver que o homem estava se livrando da camisa e da calça.
- É cedo.... Ninguém nos ouvirá, eu prometo. Erik lançou um olhar pedinte, derretendo o coração da jovem.
- Você sabe mesmo como ser fofo quando quer ... viu. A jovem riu e colocou a mão no peito nu de Erik.
O casal se esqueceu de tudo e fizeram amor por um tempo, até que a chuva parou e o sol apareceu, iluminado os dois que estavam abraçados. Erik deu um beijo de leve na testa da jovem, e caminhou até a bandeja trazendo até a cama.
Anastácia acordou e riu ao ver o homem todo orgulhoso segurando a bandeja.
- É ... não fui eu que fiz, mas acho que o que vale é a intenção, e bem ... comermos juntos deixa tudo especial, não é? Erik de sentou ao lado da jovem e pegou um morango oferecendo para Anastácia.
- Sim ... e você vai me agradar deste jeito? A jovem comeu o morango olhando para os olhos verdes do amado.
- Esse é o início minha Anastácia, eu posso fazer outras coisas também ... Erik se aproxima cara a cara com a jovem, e lambe o lado de sua boca.
A jovem cora, e depois ri. Ele era um tremendo sedutor, e ela adorava aquilo. Depois de alguns carinhos e afagos o casal tinha se retirando do quarto, Anastácia foi puxada por Nina que queria brincar de bonecas e Erik entrou em seu quarto para se trocar.
Arrumando alguns ternos o homem viu algo cair de um dos bolsos, o envelope que Francis havia entregado no dia da exposição.
" Certo, eu me esqueci disso. Não faço ideia do que se trata, mas com certeza deve ser algo bastante importante com Anastácia" o homem pegou o envelope e levou até a sala de música.
A jovem estava tocando junto com Nina, a criança sorria ao ver como Anastácia tinha pego toda a postura correta para se tocar. A melodia invadia o cômodo fazendo com que Erik ficasse enfeitiçado pela jovem e ainda mais apaixonado por ela.
- Titio! Vem cá, senta perto da sua namorada ... Nina viu o homem parado na porta e correu o puxando para o banco do piano.
- Eu vou ir comer um docinho ... e também eu vou deixar vocês sozinhos, porque nos livros príncipe e princesa sempre se beijam quando ninguém está olhando ... Nina escondeu com a mão os olhos e depois acenou para o casal indo para fora da sala.
Anastácia riu daquele comentário, Erik estava a observando e deu um leve beijo em seu rosto, vendo que a jovem estava ainda com as mãos nas teclas do piano, ele começou a tocar uma pequena melodia.
- Me perdoe, estou ficando sem memória, prometi que iria tocar para você e veja me esqueci ... e também tenho isso, Francis, marido de Meg que restaurou o piano de sua família, encontrou quando estava fazendo os reparos, ele me entregou no dia da exposição, mas ... eu realmente me esqueci de entregar. Erik entregou o envelope com o sobrenome da jovem escrito.
" Estranho .... Essa letra, com certeza é de meu pai" a jovem pensou ao ver a letra cursiva do seu pai na frente do envelope.
Erik viu que a jovem estava hesitando em abrir o envelope, poderia ser algo ruim?
- Você quer ... que eu me retire? Você pode ler mais tranquila. Erik quebrou o silencio.
- Não, claro que não! Você pode ficar, e que ... eu não sei o que pode ser isso. Eu estou com um mal pressentimento. A jovem falou baixinho, pegando na mão de Erik.
- Você precisa abrir para descobrir, eu vou estar aqui para te apoiar independente do que for. Erik sorriu e tentou animar a jovem.
Anastácia tomou coragem em abrir o envelope, e o seu conteúdo a fez ficar com a visão embaçada e a cor de seu rosto se perdeu.
- Querida ... o que houve, o que ... está escrito aí? Erik segurou a jovem que estava prestes a cair do banco.
- E....Erik, isso não pode ser verdade ... por favor, me diga que ... é uma piada de mal gosto, por favor. A jovem estava chorando e apertando o papel com força, ao fim entregando o mesmo para o homem, que começou a ler e se espantou.
" Céus ... o que sua madrasta fez! " Erik estava indignado com o conteúdo daquela carta, aquilo era cruel demais.
Continua ....
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Olhe com seu coração
RomanceA família Chabert era muito feliz, Desirée e Theodore formavam um belo casal, juntos tiveram uma linda filha chamada Anastásia. Mas por uma infelicidade, Desirée contraí uma doença mortal, deixando Theodore viúvo. Um rápido casamento, traz a casa d...