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- O que ... o que você está fazendo?? Anastácia ficou imóvel ao ver o homem beijar seu pescoço.

- Nada ... apenas, te premiando ... eu acho que eu iria matar aquele bastardo, e ... você me salvou de fazer algo que fosse me arrepender depois.

A jovem sentiu arrepios em todo seu corpo aquilo era realmente bom, mas estava confusa, sobre aquele comportamento.

- Porque me olha deste jeito? Eu não fiz nada para ter esse tratamento.... Tão gentil... Anastácia observou que o homem estava a encarando.

- Não sei também o que deu em mim.... Sinto muito. Não quis ser desrespeitoso. Erik olha para baixo

- Não é isso ... eu... gostei. Ah ... você falou que iria falar mais sobre sua vida, e eu estou muito curiosa. Mas você pode continuar me premiando... eu não irei reclamar. A jovem corou, e pegou na mão do homem.

Erik achou graça da reação de Anastácia, ela era tão linda e desastrada. Tinha belos olhos e sua boca.... Oh...

- Bem... eu sei que você sabe que já fui casado e estava esperando ansiosamente por ser pai. Phoebe te contou, não é?

A jovem simplesmente concordou com a cabeça.

- Faz alguns anos... eu era o homem mais feliz do mundo. Sendo assim tão imperfeito e com problemas, foi uma surpresa ao saber que alguém me amava. Mas isso não durou muito... eu sei que Christine iria gostar de me ver seguindo a vida ...

- Ela deve ter sido muito especial, sei como é difícil perder a quem amamos. Sinto muito.

- Sim... eu queria me matar porque não me restava nada... não havia motivos de viver sozinho novamente, sem amor. Até o dia que eu te vi ...

Anastácia arregalou os olhos, ele iria ... se confessar, sim... aquilo era uma confissão... Igual ela fez mais cedo na festa.

- Mesmo não te conhecendo ... eu senti algo muito especial vindo de você. Sua áurea era tão boa era como que fosse um ser angelical. Erik relembrou a primeira vez que viu a jovem, mesmo tão debilitada, ela tinha os olhos tão puros e expressivos.

- Não mereço alguém como você... Anastácia, você é jovem... deve sair e conhecer jovens belos, sem nenhum problema...

Anastácia balançou a cabeça, e se aproximou mais de Erik.

- Não me diga o que eu tenho que fazer... não minta ou esconda seus desejos, eu.... Eu sei que... Como eu, você gosta de mim. A jovem tomou coragem e falou rapidamente.

- Alguém tão machucado ... não iria ser um par ideal, você ...

Anastácia estava irritada, ela estava com uma urgência em fazê-lo feliz e em conseguir fazer com que ele parasse com aquilo.

- Eu sei o que você está pensando... você quer me ver feliz. Me fazer feliz, e eu Anastácia... também quero a mesma coisa, droga eu ... não quero te perder também. Erik abraçou a jovem, colocando sua cabeça em seu ombro, massageando suas costas.

A jovem ficou algum tempo tão próxima do homem, que tinha perdido noção do tempo. Aquele aroma tão delicioso que ele tinha, seu toque gentil, tudo aquilo era um sonho.

- Não me culpe pôr o que irei fazer a seguir. Não estou mais no controle... Erik se afastou um pouco e deu um beijo na testa da jovem.

- O que você fará? Anastácia observou o homem se levantar e indo até a outra parte do esconderijo.

- Erik... O que você está pensando em fazer? Anastácia correu e viu o homem em pé, andando de um lado a outro, com um olhar preocupado.

- Minha Anastácia, eu... sinto muito em te trazer num lugar tão nefasto. Eu nunca iria imaginar que iria me confessar numa situação desta. Erik se aproximou da jovem e a olhou triste.

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