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A entrada de Erik e Anastácia, ou para quem estava no baile Sr. e Sra. Leroux foi um grande acontecimento, entre as pessoas muitos estavam admirados com a beleza do casal que estavam elegantes e com uma postura digna de pessoas requintadas.

- Fizemos com que todos parassem para nos observar, querida. Erik cochichou no ouvido da jovem que disfarçadamente olhou o salão lotado de pessoas os observando.

- Espero que eu não estrague tudo, mas eu estou me sentindo bem ... com você eu tenho certeza que irei ser uma digna dama. A jovem se espantou quando o noivo a puxou para mais perto e a beijou.

- Não se comporte tanto ... gostaria de ver minha Anastácia ainda ... tagarela e desastrada ... e que cora ao ser beijada por mim ...

A jovem sorriu e acariciou o rosto do homem que não tirava os olhos dela, ao caminhar até o centro do salão, a jovem avistou sua madrasta observando com desprezo aquela cena.

- Olhem lá ... eles podem ser ricos, mas são tão .... bregas. Innes cochichou para o barão ao ver que o restante do baile estava admirando o casal misterioso.

- Mãe .... aquele vestido! Porque eu não tive essa ideia de usar um vestido daquele ... com certeza o barão iria me ajudar com as joias. Martine piscou para o homem que lançou um sorriso sarcástico.

- Nem com todas as minhas propriedades eu iria conseguir metade daquelas joias, Tine. Esse casal emana riqueza. O barão deu de ombros e começou a sentir a mão de Innes o puxando.

- Barão ... podemos oferecer Judith a esse homem, veja ... ele com certeza tem várias mulheres, olhe lá ... é tão exibido ... faz com que eu sinta um ódio mesmo sem o conhecer ... e aquela lá, um vestido repleto de joias ... o que ela quer provar ? Innes bufou seu olhar estava transmitindo apenas inveja com aquele casal.

" Eles me lembram Desirée e Theodore ... um casal que era como o mais doce perfume que me enojava ao vê-los." A mulher bebericou um pouco de champanhe e olhou com desdém para o casal que estava dançando.

- Mãe ... não se preocupe ... o Sr. Leroux deve apreciar mais curvas, o que aquela lá tem ... é uma tabua. Judith ri e tenta pensar numa maneira de falar com aquele homem misterioso.

- Minha filha com certeza pode satisfazer esse Sr. Uma pena eles pensarem em dar um baile e pobre jovem ... irá perder o marido ... querida, eu sei que você é linda e consegue as coisas que quer, espere a hora certa e ataque. Innes cochichou e olhou com maldade para a filha.

Erik conduziu a noiva pelo salão, a dança deles era hipnótica e Anastácia com graça acompanhava os passos do homem, as pessoas observavam aquilo atônicas, não era qualquer dia que um casal apaixonado passava aquela tranquilidade e serenidade que era o casal Leroux.

- Olhe lá, querido. Erik não esquece como ele pode ser atraente para o público. Phoebe que estava de mãos dadas ao marido ficou orgulhosa ao ver seu amigo e amiga tão bem.

- Erik é uma peça rara não? Desde sempre ele reflete esse efeito para todos ... o que me recorda que estamos aqui parados, vamos nos divertir. Persa conduz a esposa para uma dança.

- Pensei que você nunca iria me chamar ... lembra do nosso primeiro baile? Você estava tão nervoso que eu tive que te conduzir. Phoebe solta uma risada ao recordar da cena.

- Eu estava com medo ... de que você não gostasse de mim ... ou que me achasse um intrometido esnobe ao comprar todas suas peças da sua exposição. Persa que agora era um eximo dançarino conduzia sua esposa.

- Bem, na verdade eu achava que você era um pouquinho tímido ... creio que eu assusto mesmo os homens, mas depois eu vi que você era diferente de todos ... você queria me apoiar e faria qualquer coisa por mim. O que é raro, nos dias de hoje.

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