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Uma semana se passou e Phoebe e Nina estavam arrumando tudo para partirem.

- Vejo que não irá levar a jovem com você. Erik apareceu de repente para a mulher.

- Céus! Que susto, você qualquer dia desses irá matar alguém do coração! E não, a jovem fica aqui. Phoebe estava brava.

- Certo... E o que eu faço? Erik estava bufando.

- Tente não se matar, que tal? Phoebe estava fechando sua mala.

- E quem sabe cortar esse cabelo, você não é de ser tão desleixado. A mulher olhou em Erik, desde a morte de Christine que o homem abriu mão de tudo praticamente.

- Não. Estou bem assim. Erik deu de ombros.

- Se o faz feliz, ok. Só me prometa que não vai fazer nada de ruim, a você e a Anastásia, certo? Phoebe deu um tapinha no rosto do homem.

- E eu sou alguém que maltrato damas? Por favor... Erik revirou os olhos.

- Não é de fato. E pare de se esconder, a jovem não vai te morder. Amanhã vocês vão ficar sozinhos, então.... Eu espero você e Anastásia para a inauguração de minha exposição, vai demorar, porém vai ser um sucesso. Phoebe sorriu para o homem.

- Eu não vou... Erik falou seco.

- É... É... Tão frio.... Claro que você vai ir, eu te conheço, não se aguenta ficar muito longe da gente. Phoebe provocou o homem.

Erik só observou a mulher e se retirou.

No dia seguinte Phoebe e Nina estavam prontas, partiram já pela manhã.

- Mamãe, por que o tio não está aqui? Nina estava fazendo birra.

- Ah querida... ele se despediu ontem da gente. Hoje será só a Anastásia mesmo. Phoebe se despediu de todos os empregados.

- Tchau Anastásia. Vou sentir saudades. Nina abraçou a jovem.

- Eu também pequena. A jovem tinha pego um amor para com a criança.

- Adeus Anastásia, espero você em minha casa!! Ah, sim... Te deixei um presente em seu quarto. Phoebe acenou se despedindo da jovem.

Anastásia encontrou uma caixa enorme no quarto com um bilhete.

" Querida Anastásia,
Aceite esse presente, espero que goste e por favor cuide dele por mim. "

Anastásia abriu a caixa e viu três vestidos tão bonitos, eram simples, mas tão delicados. A jovem ficou com vergonha, talvez aquelas semanas com os vestidos largos dela fez com Phoebe percebesse que ela não tinha muita coisa.

Anastásia sorriu ao ver seu reflexo no espelho, aquele vestido realmente servia nela.

A jovem desceu para ver se precisavam de ajuda. Na cozinha as empregadas eram tão falantes e amigáveis.

- Olha que linda que está você Anastásia! Uma senhora sorriu ao ver a jovem.

- Muito linda de fato senhorita. A outra concordou.

Anastásia corou, e olhou para ver se precisavam de ajuda.

- Oh não, não! Estamos bem. Por que você não dá uma volta no arredor da mansão? Respirar um ar puro é muito bom. A senhora sugeriu

Anastásia estava cansada de ficar sem fazer nada ... Sem nina ou Phoebe não tinha muita coisa para se fazer. E decidiu caminhar um pouco.

A mansão era de fato muito afastada do vilarejo, a jovem se perguntava se existia mesmo um dono aquela mansão, pois ela nunca o viu.

" Deve ser fantasma, Anastásia. Ou as pessoas estão de enganando, e não há ninguém morando com você" a jovem estava perdida em pensamentos.

Mais adiante havia um lago, era tão bonito. Mas o que chamou atenção foi uma pessoa, estava de costas estava todo de preto, e estava segurando algo na mão.

" Aquilo é uma pedra?" Anastásia olhou a enorme pedra presa numa corda.

A jovem não se aproximou, mas realmente era uma pedra amarrada a uma corda.

De repente o homem lançou a pedra para dentro do lago, e ele caiu junto a pedra.

Anastásia estremeceu, o homem afundou e não havia rastros dele.

Sem pensar muito a jovem se lançou para dentro do lago, a visão estava muito difícil de se enxergar, mas conseguiu localizar o homem que se ajudava ainda mais.

Anastásia se esforçou tanto, prendendo a respiração ela usou toda sua força para desamarrar a corda do pé do homem já desacordado.

Era uma tarefa difícil, aquilo tudo a fez ficar sem forças, mas finalmente a corda tinha se soltado, deixando Anastásia com o homem pegando ele com dificuldade pelos braços, e o levando para a superfície.

" Deus, por favor não deixe que ele morra" Anastásia estava tão preocupada fazendo a massagem em seu peito que nem percebeu da terrível face do homem.

Ela tentou tudo, mas não via o homem reagir. Seria preciso fazer com que água saísse dele, então encostou os lábios no dele, e fez respiração boca a boca.

- Vamos lá!! Respira!! Anastásia gritava.

Num pulo surpreso, o homem abriu os olhos. E agarrou o pulso da jovem.

" O que? Por que ela está me olhando?" O homem estava assustado.

- Senhor, você está bem? Porque fez aquilo... Anastásia estava olhando fixamente para o homem, ele... Tinha metade do rosto desfigurado, mas aqueles olhos verdes eram tão penetrantes.

- Por que me salvou, hein? O homem se levantou, e gritou para a jovem.

- Não é certo o que o senhor tentou fazer. E cuidado!! Anastásia agarrou o braço do homem, evitando que ele tropeçasse.

- Não é da sua conta!! Se eu quero morrer, apenas me deixe! Você realmente é uma jovem muito enxerida!! O homem gritava e observava que a jovem ainda estava o segurando.

- Certo... Me perdoe. Não sei suas motivações que o levou tomar essa terrível decisão. Anastásia andou lado a lado do homem.

- Anastásia .... Você realmente está ouvindo o que aqueles meus amigos te falaram... O homem todo encharcado olhou para a jovem.

- Como você sabe meu nome?? Anastásia piscou algumas vezes.

- Eu sou o dono da mansão, então eu conheço todos que moram nela. Erik deu de ombros.

- E, por que você rasgou minha camisa? Era a minha favorita. Erik olhou feio para a jovem.

- Era a roupa que eu iria ser enterrado, nada mais justo eu a escolher.... Erik continuou.

- Você... É estranho. Eu te salvei e você me pergunta sobre sua camisa, e... E... Sobre enterro. Anastásia parou e olhou para o homem, ele estava com os longos cabelos pretos encharcados e dava para ver que ele tinha um belo corpo.

" Ah, que?! Divagando deste jeito, nessa situação? Anastásia, acorda" a jovem balançou a cabeça.

- Que seja, não era minha vontade de conhecer, mas já que tivemos o prazer disso, Anastásia na próxima vez, apenas me deixe afogar sim? Erik suspirou.

- Hey, eu não sei o seu nome. Bem, senhor Destler? Anastásia correu e ficou na frente do homem.

- Erik... Meu nome é Erik. Só isso, não me chame senhor Destler, me faz parecer que tenho 100 anos! ... agora se me der licença. O homem mal humorado entrou na mansão.

" Ninguém me disse que o dono daqui era um maluco" Anastásia ficou confusa com tudo aquilo.

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