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" O que essa menina está chorando, o que eu fiz agora?" Erik estava observando a jovem chorando.

- É... Realmente o piano de minha mãe. Anastásia se aproximou do piano, estava tão bonito, precisava confirmar algo.

A jovem se agachou e entrou embaixo do piano, numa das laterais, havia um escrito "Desirée Chabert" era o que precisava para afirmar.

- Hey, o que você está fazendo aí? Erik finalmente se aproximou da jovem.

Anastásia ainda estava embaixo do piano, estava sorrindo, seu rosto estava tão diferente.

- Esse piano, vê? Está escrito o nome de minha mãe. Veja, aqui. A jovem indicou a escrita e Erik se espremeu embaixo do piano para ver.

- Esse piano te pertencia? Erik olhou para o rosto da jovem.

- Sim... Antes que minha madrasta o vendesse, eu... Tentei evitar a venda, mas... Anastásia se levantou, estava fazendo papel de boba lá.

- Continue... Eu realmente não sabia que esse piano era seu, na verdade... Edmund que o comprou, eu apenas o restaurei. Erik se sentou no banco do piano.

- Eu sempre me perguntei quem o havia comprado, achava que nunca mais o iria ver. Anastásia ainda estava com os olhos molhados de lagrimas.

- Se eu acreditasse em destino, eu poderia falar que isso era obra dele. Anastásia continuou.

Erik olhou a jovem, na verdade era muita coincidência aquilo, ele não se apegava a conceitos fictícios, destino nunca existiu ... Não é?

- Você toca? Anastásia voltou o olhar para o arredor do lugar, era realmente tão bonito.

- Claro que toco, se não tocasse não teria uma sala de música. Erik deu de ombros.

" Sempre tão educado" Anastásia havia se esquecido do comportamento do homem.

- Vocês ricos... Tem muitas coisas e as vezes não as usam... Então... Anastásia estava observando a prateleira de livros.

Erik apenas ouviu o comentário da jovem, ela realmente tinha uma ideia sobre ele um pouco errada. Mas resolveu relevar. Tinha começado a tocar, as notas simplesmente saiam com tanta naturalidade.

Anastásia se virou para ouvir aquela melodia.

" Como pode alguém tocar tão bem assim? Era tão... Mágico" Anastásia se aproximou de Erik.

A música continuou por alguns minutos, a jovem estava vidrada assistindo a performance do homem.

- O que você está retrucando dizendo que eu não tocava? Erik finalmente parou e observou a jovem maravilhada.

- Isso foi muito bom... Nem sabia que alguém poderia tocar assim tão bem, na verdade eu acho que minha mãe era a única que poderia tocar desse jeito. Anastásia sorriu ao lembrar da mãe.

- Bom? É porque eu não elogiei sua sopa mais cedo? É vingança né? Erik cerrou os olhos.

Anastásia começou a rir, o homem estava mesmo bravo porque ela não demostrou emoção o suficiente para ele?

- Sopa? É um ensopado... E, eu falei que você toca bem, foi bom... Não é vingança de nada... Para sua informação, você toca muito bem, eu ... gostaria de vê-lo tocar novamente. Anastásia parou de rir, e olhou séria para o homem.

- Hum... Talvez eu toque. Mas por hoje chega. Erik se dirigiu a porta.

- Onde você vai? Anastásia o seguiu.

- Dormir? Realmente você é uma xereta. Erik parou de repente, fazendo a jovem bater a cara nas costas do homem.

Anastásia colocou a mão no rosto, custava ele avisar que iria parar de andar assim de repente.

- Isso que dá ser curiosa... Erik já subindo as escadas observou a jovem com uma cara irritada.

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