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Cinco dias se passaram e Persa e Phoebe estavam saindo para sua viagem.

- Nina, minha filha. Se comporte ok? Persa abaixou para dar um abraço na filha.

- Claro papai! Eu vou ser um anjinho. A criança sorriu.

- Sim ... um anjinho você deve ser mesmo. Seus tios são inexperientes em olhar crianças, então minha princesa ... ajude eles, ok? Persa acariciou a bochecha da criança.

- Pode deixar, eu vou ajudar eles, porque logo, logo, eles terão bebês, e aí vai ter que cuidar deles né? Nina abraçou forte o pai que sorriu.

- Isso mesmo, então eu faço das palavras do papai as minhas, você se comporte como uma princesa que é, ok? Phoebe riu e pegou a criança no colo.

- Eu prometo ser uma princesa comportada. E mamãe... talvez... você possa com o papai encomendar um irmãozinho para mim!! Nina olhou esperançosa.

- Filha! Que isso... bem... olha, nós vamos tentar ... essas encomendas são muito especiais e precisam de calma e muita paciência. Phoebe riu e depois colocou a filha no chão.

Anastácia tinha passado os dois últimos dias mal, durante a noite ela tinha terríveis pesadelos e não conseguia acordar, fazendo com que ficasse presa num cenário macabro, onde sua madrasta matava seus pais e depois ia em sua direção.

Erik no primeiro dia ouviu a jovem gritar, e decidiu que seria bom dormir junto com ela, Anastácia no início ficou acanhada, mas depois aceitou sua companhia.

Dormiram juntos e abraçados, as vezes Erik vigiava o sonho da jovem e apaziguava qualquer pesadelo ao abraça-la e beija-la.

- Vocês dois, por favor não pensem em coisas ruins, estamos com tudo sobre controle, e Anastácia não se culpe. Eu percebi que você está triste e remoendo coisas que não são tão boas... você sempre será bondosa e nunca ouviu, nunca será igual a aquela mulher desprezível! Você irá fazer algo bom, ao entregá-los. Phoebe abraçou por último a amiga, entrando na carruagem.

Nina, Erik e Anastácia observaram a carruagem partir e no outro dia eles iriam também voltar para o vilarejo.

- Titio! Vamos fazer doce hoje?? Vocês vão me dar bastante doce né? Nina viu que seus pais já estavam longe e lançou um olhar pidão.

- Olha só que nossa princesinha já está querendo exagerar, só porque o titio dela tem um coração mole... Erik pegou a criança pela mão e sorriu.

- Acho que eu e Anastácia iremos fazer um jantar bem gostoso, que tal amor? Erik olhou para a jovem.

- Sim... Claro! Vamos fazer um delicioso jantar e Nina você vai querer ajudar??

- Eu quero!! Anastácia meu titio ele também sabe cozinhar sabia? Ele sempre fazia biscoitos para mim... Nina cutucou o homem.

- Oh sim... eu faço os melhores biscoitos de Paris. E Nina hoje você vai me ajudar a fazer. Que tal, uma guerra de farinha e ... Erik se animou.

- Oh ... titio, isso !! Nina olhou animada também.

- Vocês dois... Guerra de farinha? Vocês vão cozinhar ou iram para a guerra?? Anastácia achou engraçado a cara de decepção dos dois.

- Certo.... Talvez a gente faça uma guerrinha... não façam essas caras. Eu não aguento. A jovem ergueu as mãos em sinal de rendição.

Erik se aproximou dela e a abraçou. Depois acariciou suas costas e a beijou, fazendo cócegas em sua barriga.

- Isso titio, cócegas na Anastácia!! Nina começou a rir.

O casal estava rindo e Anastácia caiu na poltrona com Erik ainda fazendo cócegas nela, e Nina pulou também e ficaram juntos rindo.

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