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Anastácia não acreditava no que tinha acontecido, Erik num breve instante pula em sua frente recebendo o tiro que era para ela, no chão a jovem estava abraçando seu noivo que ainda estava urrando de dor.

Persa e Raoul ao ouvirem o tiro correram em direção a Erik e perceberam que Innes e o barão tinham corrido para fora da mansão.

- Erik, por favor... não, porque você fez isso. Anastácia estava com o homem em seu colo que abriu um sorriso fraco e sussurrou.

- Para te proteger, eu sempre irei te proteger, minha Anastácia.

Phoebe e Priya queriam estar com a amiga, mas a raiva de ver aquelas duas cobras se esgueirando até a saída da mansão as fizeram correr e com uma destreza que Priya sempre teve por conta das inúmeras aulas de defesa pessoal, alcançaram Martine e Judith.

- Aonde as vadias estão pensando que vão? Acham que vão sair ilesas de tudo isso? Priya puxava o cabelo de Judith, enquanto Phoebe agarrava o braço de Martine.

Os polícias correram ao encalço do barão e de Innes, como Rauol e Persa. No jardim, no entanto o barão foi descuidado e deixando que todos vissem seu paradeiro.

Ainda com o revólver em mãos o barão estava decidido iria acabar com aqueles desgraçados e Innes estava escondida próximo esperando aquilo acalmar para sair.

- Olha lá, aquele bastardo! Persa entre as sombras apontou para o barão que olhava para os lados desesperado.

- Ele não vai sair ileso, Persa. Eu sei que é difícil acreditar em mim, mas fique aqui e tente confiar em mim. Raoul retira seu revólver e caminha silenciosamente até mais perto do barão.

Já dentro do salão de festas a multidão se dispersou, Anastácia tinha sido ajudada por Constance e Edmund, que levará o homem baleado até a biblioteca.

- Constance, e se ele me deixar? Eu... Eu... Não saberia o que fazer! A jovem não largava da mão de seu noivo que agora estava desacordado.

- Não pense nisso, seu noivo é forte ....e a bala não atingiu nenhuma parte essencial, acredite em mim... Ele vai ficar bem. A mulher apontou para o lado atingido do abdômen do homem.

Edmund rapidamente correu para chamar um médico, por conta do baile o doutor estava presente junto de sua esposa, e ao ver toda aquela comoção correu para ajudar.

- Certo, senhorita por favor nos deixe trabalhar, em sua condição deverá ficar mais calma, não queremos que nada aconteça com seu marido e nem com o bebê. O médico pegou alguns panos úmidos e retirou a camisa ensanguentada do homem.

- Sim, querida. Vamos, deixe que o médico vai ajudar seu noivo. Venha. Constance pegou no braço da jovem que estava chorando e a levou para a sala ao lado.

Edmund ajudava o médico e observava que seu patrão começava a redobrar a consciência.

- Ed... Ed.. Onde está Anastácia, ela está ferida, eu ... eu preciso ... Erik se agita e é contido pelos homens.

- Ela está bem, mas agora devemos te ajudar e tirar essa bala. Sinto muito mas iremos ter que fazer isso sem nenhum analgésico. O médico empurrou um pequeno utensílio num formato de concha aonde estava a bala.

Erik grita de dor, sua visão fica turva e tudo que ele pensava era ver sua amada bem e protegida.

- Certo, você está indo bem. Falta pouco. Edmund, me ajude aqui. O médico apertava o ferimento tentando conter o sangramento.

- Isso!! Senhor ... A bala foi retirada, irei dar uns pontos e previamente irei retornar a minha clínica trazendo os remédios necessários para você. Edmund, você fica aqui e auxilie seu patrão e bem... Sem movimentos bruscos. O médico limpa as mãos e se retira.

Olhe com seu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora