Olhe com seu coração

31.

Anastácia correu para o quarto, estava sem ar e com calor.

" O que... O que aconteceu? Ele realmente está me provocando" a jovem estava com as mãos no peito.

Já Erik estava sorrindo ao ver a jovem correr para longe depois que ele a beijou.

" O que eu estou fazendo... Essa menina mexeu comigo mesmo..." Erik tinha se pegado a pensar no sorriso da jovem.

No café da manhã Anastácia estava na cozinha, tinha começado a comer quando Edmund entrou na cozinha.

- Senhorita. O senhor Destler, me pediu para chamá-la. Hum... Vejo que está comendo já.

- Ah... Eu, eu ... Já estou terminando. Ah, eu.... Ed, pode falar isso.

O mordomo estranhou, não era verdade aquilo. Ele apenas se retirou e contou o que a jovem falou.

" Ela está me evitando? Tenho certeza que sim." Erik observou o homem indo embora. Resolvendo ir vê-la na cozinha.

Anastácia estava feliz, conversando com as cozinheiras que também estavam fazendo companhia na mesa.

A jovem percebeu que as senhoras paralisaram, e saíram rapidamente do local, aquilo era estranho.

- Hey, Aonde vocês vão? Eu fiz algo errado? A jovem viu as mulheres saindo rapidamente.

- Está me evitando Anastácia? Erik por trás a assustou.

A jovem engasgou com o chá, e se virou para ver o homem.

- Eu...eu... Eu não! Porque estou te evitando? Eu só acabei de comer. Aí eu pensei, porque fazer Ed arrumar meu lugar, sendo que eu já estava acabando... E também as cozinheiras estavam conversando tão animadamente... A jovem começou a falar sem parar.

- Então... Eu não sou uma boa companhia? Não tenho assuntos animados para tratar com a senhorita? Erik se sentou ao lado da jovem.

- Eu não disse isso!! Eu só falei o que aconteceu e ... Anastácia já não tinha nada para enrolar.

- Você realmente é uma tagarela.

- Me desculpa...

- Sobre ontem ... eu me excedi. Peço que me desculpe.

Anastácia só o observou, o que deveria falar... Ela realmente tinha gostado daquele beijo, mas visto que ele pediu desculpas por seu excesso. Talvez fosse só imaginação, não era como alguém como ele iria gostar de uma garota sem modos, como ela.

- Sem problemas...

- De agora em diante, irei comparecer para as refeições. Conto com sua presença neles, afinal você é uma boa companhia. Erik roubou um biscoito da mão da jovem.

- Ah sim... Você pode ir para o vilarejo quando quiser. É só pedir, eu realmente irei cuidar de sua segurança. Não fique imaginando que você é prisioneira da mansão. Erik fitou seus olhos na jovem.

Anastácia ao ver aqueles lindos olhos, corou... O que ele estava fazendo, aquilo era demais para ela.

- Eu posso ver Constance!!? Digo... Ela era a única pessoa que me tratava bem naquele lugar. Sinto a falta dela. Se você não deixar, eu escrevo uma carta só. Sem problemas.

- Porque não iria deixar? Claro que você pode ver sua amiga. Eu... Eu só não irei dessa vez.

- Não? Hum... O que você vai fazer aqui, sozinho?

- Não se preocupe, eu não vou tentar nada de ruim.

- Acho que posso enviar uma carta a Constance....