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Anastácia tinha se acostumado em ser acordado pela travessa menina, que sempre pulava na cama da jovem.

- Acorda, Anastácia!! Minha mamãe pediu que eu te acordasse. Nina gritava e pulava na cama

A jovem ria da animação da criança, já cedo ela era super agitada.

Erik tinha descido para o café, Persa e Phoebe estavam nos mais tenros carinhos e afetos na sala.

- Vocês não se cansam... Está cedo para isso... O homem apareceu de repente, assustando o casal.

- Por Deus Erik! Você é um estraga prazeres. Persa olha torto para o amigo.

- Ah... Vocês vivem a falar que sou isso. Nem ligo mais... Aliás, hoje vou sair. Levarei Anastácia comigo.

- Isso... É um encontro?? Phoebe se animou.

- Não, é apenas uma passeio. Estou cansado de ficar aqui...

Erik estava mentindo, havia se esgueirado no primeiro dia na cidade, queria visitar o túmulo de sua esposa, Christine. Tinha feito um grande mausoléu em homenagem a sua amada, a única pessoa que soube o amar.

- Titio!! Você tá aqui também!! Nina correu e grudou na perna do homem.

- Minha pequena, o que é isso. Parece que nunca me viu. Venha, o que iremos comer hoje? Erik pegou a mão da menina e saiu conversando animadamente.

- Eles são fofos juntos... E pensar que Erik iria ter .... Phoebe se calou, aí ver Anastácia se aproximando.

- Querida, sinto muito. Você tem um despertador muito barulhento. Phoebe sorriu.

- Não se preocupem. Eu gosto muito dela, não me incomoda.

Erik e Nina estavam sentados a mesa, conversando e rindo. A jovem viu aquela cena, ele estava feliz, era o que ela mais queria ver... Era ele feliz.

- Venha Anastácia! Vamos comer. Phoebe e Persa se sentaram a mesa, e esperaram a jovem se juntar a eles.

- Iremos sair hoje. Estou cansado de ficar aqui. Trancado. Erik olhou para a jovem.

- Tudo bem ... Aonde iremos?

- Preciso comprar algumas coisas.

Anastácia percebeu que o humor do homem tinha mudado, era tão estranho ver aquela reação. De uma hora para outra, ele ficava assustador.

Saindo da casa, Erik e Anastácia partiram para o centro da cidade, a carruagem parou em frente a praça central.

A jovem desceu e esperou o homem, que estava todo de preto, com sua usual bengala e um chapéu também escuro.

Anastácia andava alguns passos atrás do homem, tomando cuidado para não se aproximar demais.

- Anastácia, porque você fica atrás de mim? Venha para o meu lado. Erik percebeu que a jovem estava distante dele.

- Eu... Eu não quis, você sabe.

- Eu sei? Hum... Não sei, mas... Irei ficar contente em ouvir sobre isso.

- As pessoas estão nos olhando, isso me deixa insegura. E eu não quero que eles vejam que eu estou com você ... Não combinamos.

- Hum... Combinar?

- Sim, olha. Você é super sofisticado e eu, sou apenas eu...

- Ah, eu não ligo para o que eles tanto olham, eu já passei desse período. Aqui, eu ando livremente. Não me escondo, e você ... Também deveria fazer o mesmo. Então, fique ao meu lado. Erik pegou a mão da jovem e a puxou para mais perto dele.

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