Olhe com seu coração

63.

- Bom dia, meu amor. Erik beija a testa da jovem e caminha até a escrivaninha.

Anastácia sentiu o toque gentil do homem e abriu os olhos devagar, observando Erik caminhar vestindo apenas uma calça, seus cabelos estavam bagunçados e de onde estava lançava um sorriso malicioso.

- Eu realmente acho que estamos passando muito tempo juntos, o que não reclamo... Gosto de ver esse rosto corado toda vez que me vê assim deste jeito. Erik ri, e arruma os cabelos, colocando para trás.

Anastácia corou ao ver que o homem estava indo em sua direção. Sem muito alarme simplesmente acariciou sua nuca e a beijou, era intenso e cheio de paixão.

- Você sempre se derrete assim quando te toco, minha Anastácia? Erik provoca a jovem, acariciando sua intimidade com os dedos.

- E...Erik. Está cedo ... Calma! A jovem apertou o homem para mais perto dela.

- Sim... nem tomamos nosso café da manhã, e eu já estou nessa urgência... O que está acontecendo comigo? Como pude ficar tão temente a seu toque e cheiro??

Erik levou a jovem até seu colo e a ficou admirando por um momento, distante de seus pensamentos, tudo que queria era ficar com a jovem.

- Não me venha com esse olhar, querida. Eu vou a partir de agora, me segurar! Só... vou ver um negócio e você me fala depois se irá gostar. Erik pôs a mão em sinal de rendição e começou a beija-la, passando de seus lábios, pescoço, seios, pernas... até sua intimidade, depositando suaves beijos, fazendo a jovem arfar.

- Minha promessa de me segurar perto de você, está indo água abaixo... que fraco que sou. Erik ri e volta a beijar a jovem.

Anastácia simplesmente se entregou aquela sensação, era incrível e a fazia esquecer tudo. Na verdade, Erik tinha desenvolvido um ótimo método de fazê-la esquecer dos problemas.

- E....Erik! Já é hora de acordar... Continuaremos isso .... Em outra hora. A jovem acariciava os cabelos do homem que levantou olhar sua direção.

- Em outro lugar.... Isso seria interessante.... Que tal o lago? O verão nessas redondezas.... Pede por um banho refrescante... Erik provocou a jovem e saiu de cima dela dando um rápido beijo.

- Não! Céus.... Não assim num lugar aberto! Alguém pode nos ver.... E aí ... e aí ... Anastácia colocou as mãos sobre o rosto em sinal de constrangimento.

- Ninguém vai nos ver, amor. O lago pertence a mim.... Está sob meu território e darei instruções severas para evitar esse caminho ... Veja, adoro quando você ficar vermelha.... Parece um moranguinho. Erik ri e ajeita sua camisa.

A jovem sai da cama e caminha até Erik, parando próximo. Nas pontas dos pés, ajeita sua gravata e lança um grande sorriso.

- Isso...isso ... eu já cheguei a te agradecer... por ser tão bom .... Às vezes me faz ficar com vergonha, mas.... Eu gosto. A jovem abraça o homem, sentindo seu aroma amadeirado refrescante.

- Minha Anastácia, cada dia que passou perto de ti, eu me surpreendo... E muito obrigado por me ajudar com a gravata, que tal eu te ajudar com suas roupas?

Erik enlaça suas mãos na cintura da jovem e colocando sentada na mesa, a jovem estava com uma camisola longa em seda púrpura, que o homem facilmente retira.

- E....Erik... Anastácia arregala os olhos e observa o homem caminhar até o armário.

- Me desculpe.... Eu sempre desejo cuidar de você... porque você sempre cuida de mim.... Isso é apenas minha gratidão por tudo. O que me lembra.... Que a senhorita não me permite comprar novas roupas... O que me faz ficar tão triste.... Que para me alegrar.... Eu gosto de ajudar minha namorada a se vestir .... Não é pedir muito não? O homem pega um vestido verde com alguns bordados.