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Rato

- olha o Mingau rodo com os cana e o morro da Penha ta sem chefe e preciso de alguém pra ficar por um ano lá até mingau voltar.
- Eu vou.
Falo e todos me olha surpresos.
- tem certeza Rato.
Alemão me pergunta.
- absoluta patrão.
Falo serio.
- Então tá, mais vai sair amanhã de manhã cedo.
- ta chefe.
- hoje tem bailão.
Menor grita e todos nós damos risada.

Sair da boca já era meio dia e então fui no bar da dona Jú almoçar.

- dona Jú trás um rango pra mim.
- nestante levo meu filho.

Me sento na mesa e fico pensando na Lais,cara eu só to indo pra Penha por causa dela,por que eu não aguento ver ela e não poder ir falar com ela,não poder abraçar ela e beijar aquela boquinha maravilhosa.

Logo meu rango chegou  e eu fui comer quando percebo que a Lais ta chegando no bar e então eu a olho mais ela finge que eu não to ali e aquilo doeu e foi ai que tive a certeza que eu tinha que ir pra Penha.

Termino o almoço e vou até o balcão pagar a conta e vejo que a Lais ta lá e então vou me aproximando.
Chego no balcão e quando ela percebe minha presença logo da a doida de ir embora mais eu tomo coragem e seguro em seu braço.

- ta maluco porra,me solta.
Fala rude.
- preciso te mandar um papo.
Falo olhando nos seus olhos.
- vai mandar um papo pra Isabela.
Fala irônica.
- Eu vou embora.
Falo rápido.

Ela me encara por algumas horas e do pois puxa o braço e sai dale com os olhos cheio de água e eu fui atrás dela e acabei  alçando.

Agarro seu braço e a puxo para mim fazendo nossos corpos se juntarem e ela me olha já chorando e eu olho em seus olhos e depois pra sua boca e sem mais demora a beijo,um beijo com amor,carinho e sem malicia como nunca tinha dado em ninguém e foi ali que perceber o quanto a amo.

Eu e um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora