CAPÍTULO 49-OS PAIS DE CARLA

430 90 43
                                    


(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)

...&&&...

DESPEDIDAS E AGRADECIMENTOS: Meus queridos leitores, este livro foi diferente de todos os outros que escrevi! Neste livro, como vocês devem ter visto, a participação do leitor foi enorme e mais evidente. Às vezes, até apontava o trecho e o creditava a algum de vocês. Depois, eram tantas dicas boas que discriminar uma e outra ficou impossível! Minhas ideias se misturaram as de vocês...muitos, inclusive, se encontraram em algum parágrafo. Para o capítulo final (já estão pedindo dois...será?) eu voltarei aos comentários do último capítulo uma centena de vezes! Medo de deixar algum ponto solto, o que mata qualquer bom final. Desde já, obrigado pelo apoio e fica o convite para ler outros livros meus. Acreditem: o livro só é livro quando é LIDO!!! Antes disso, ele não tem vida! Valeu pelo apoio e até a próxima! 

...&&&...


Paramos em frente à casa de Juliano.

Meu amor tinha os nós dos dedos esbranquiçados, de tão tenso que estava!

No banco de trás, Dê e Jardel...e eu sabia que vô Divino já estava presente conosco também.

_Essa não...droga!_gemeu Juliano ao ver um carro parado na casa.

_O que foi?_eu quis saber.

_Os pais da Carla...eles me odeiam agora que a filha pirou de vez._ele falou desanimado._Vão arrancar o meu couro assim que eu descer, pode apostar!

_Melhor ele deixar a gente aqui e ir embora._opinou Dê.

_Nem pensar! E quem vai ficar com o Cabu?_Jardel defendeu._Caso tenha se esquecido, a gente nem é anjo da guarda ainda...Sou quase um anjo e ainda não tenho poder algum. Você tem?

_Coisa de veado mesmo...ideia fixa de ter penas nas costas! Vai fazer o quê? Pintá-las de rosa?_ela falou impaciente._A gente está aqui pra quê, criatura?

_Se você já tem o seu par de asas escondido por aí e já pode agir sobre a matéria...eu ainda não! Do jeito que a fedida é, não me assustaria se ela tentasse agredir o Cabu...

Ignorei aquela discussão inútil e toquei o braço de Juliano que tinha os músculos tensos.  Mais um pouco e arrancaria o volante do carro.

_Amor, não acha melhor deixar eu entrar sozinho e você ir embora?_sugeri._ Juro que te ligo quando tudo isso acabar...

_Frouxo do jeito que é, só estava  esperando ser liberado, quer ver?_era Dê maldosa.

_Ô Jupira do Triângulo das Bermudas, não roga praga!_apelou Jardel.

_Como é que é?_eu nunca ouvira aquele termo e não aguentei...

_Ele me chamava assim na nossa segunda encarnação juntos. Eu era uma irmã rabugenta que ele tinha._ela virou-se para Jardel e fez menção de rebater a ofensa.

Vô Divino chegou ao meu lado muito sério pondo fim à discussão do casal!

_Deixe o Juliano ficar. Ainda precisamos dele mais um pouco._falou sério.

_Eu quero ficar. _Juliano pareceu ouvi-lo.

Assenti, enquanto Dê e Jardel ficavam quietos percebendo que ali estava um espírito mais evoluído do que eles...vô Divino.

Achei estranho vô Divino encarar Jardel de repente muito sério, como se o meu falecido amigo tivesse feito algo muito grave...quebrado alguma regra.

QUASE UM ANJO-Armando Scoth Lee-Romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora