Capítulo 29 - Gaz verde

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   Todos olham para o lado de onde foi lançada a flecha, onde encontramos com três figuras.

       —Pelo visto não precisam mais da nossa ajuda. – Laura diz caminhando em nossa direção com seu arco em mãos seguida por Olivia e Paloma que tinham em mão armas do tipo UMP e MP40.

       —Laura! – Alvaro animado indo em direção a elas e lhes dando um abraço coletivo, elas mesmo o ignorando sorriem com a recepção.

       —Uou, parece que perdemos muita coisa. – Olivia diz olhando em volta.

       —Estão todos juntos? – Paloma pergunta a Rafael.

       —Faltam dois agora. Maxim e Notora. – Responde.

       —Não. – Corrijo dando um passo a frente. – Faltam cinco, Spencer, Lidja e Christian também. 

       —Specer e Lidja não são distopicos, talvez não estejam aqui. – Paloma diz.

       —Eles não os deixariam fugir. – Penso, se o grupo todo esta aqui, eles não deixariam de fora apenas dois, isso poderia ser um problema para eles.

       —Certo, então faltam cinco. – Rafael corrije.  

   Moco se aproxima de mim com uma bolsa grande, retira de lá a arma que tinha pego e entrega para mim, distribuindo também para os outros.

       —Esta machucada. – Laura se aproxima de mim apontando para o meu braço.

       —Não é nada. – Viro o rosto para olhar, na verdade o corte tinha sido grande, do comprimento de quatro dedos, o sangue ainda escorria até as pontas dos dedos.

       —Aqui também. – Ela aponta para o meu pescoço no lado direito, coloco a mão e sinto arder.

       —Vamos para um lugar mais seguro, precisamos de curativos. – Rafael diz olhando para a própria palma onde tinha um corte profundo.

   Começamos a nos retirar, no meio deles, dou uma pausa para pegar a faca maior que estava nas mãos de um dos alvos abatidos.

[...]

   Paramos próximos a uma elevação coberta por grama, Olivia tinha dado o que precisava para Laura que se ofereceu para fazer meus curativos.

       —Tem crianças aqui. – Comento enquanto Laura fazia todo o procedimento com cuidado, Rafael estava sendo tratado por Paloma e Olivia enquanto os outros em um circulo em volta do drone conversavam.

       —Encontramos com duas delas. – Diz. – Uma menina e um menino.

       —A garota era ruiva? – Ela concorda com a cabeça. – Também os vi, ajudei para que fugissem atrás do outros menores.

       —Tem mais novos que eles? – Pergunta surpresa.

       —Parece que sim. – Suspiro. – Não sei qual o objetivo desse desafio, mais com certeza tem muita coisa ruim envolvida. – Comento, Laura faz um sinal para que inclinasse a cabeça, obedeço em seguida sentindo um pano frio com um liquido que arde ao ter o contato pelo arredor do machucado.

       —Não lembro com muita clareza... Mas vi Maxim ser posto em um Helicóptero sozinho. – Fecho os olhos suspirando, talvez aliviada, ou mais preocupada.

       —E os outros?

       —Não os vi. – Diz, concordo lentamente com a cabeça.

       —Pronto. – Diz colando um curativo em cima do corte. – Talvez fique com um cicatriz. – Comenta.

   Movo o pescoço sentindo o curativo incomodar, apanho minha arma e vou até o grupo que estava sentado conversando.

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