Capítulo 36 - Pontinhos Vermelhos

54 14 4
                                    

       —Quantos? – Paloma pergunta a Rafael.

       —Não consegui contar, acho que me viram.

       —Eu acho que são. – Samuel começa a contar na tela os pontinhos vermelhos. – Eu acho que são... 22.

       —O que? 22! – Steffie se surpreende.

       —Conseguimos dar conta. – Falo. Rafael balança a cabeça negativamente.

       —Estão com lança granadas, muitas armas pesadas. – Ele diz arqueando as sobrancelhas.

       —Mas podemos...

       —Não. – Ele me interrompe. – Vamos sair, e deixar que passem. – Abaixo a cabeça e não falo nada.

       —Então temos que ser rápidos. – Moco diz.

   Todos sem enrolação começaram a apanhar todos os equipamentos que tínhamos, aperto a arma que tinha em mãos me controlando para não falar mais nada para Rafael que passa por mim com um olhar de aviso. Fecho os olhos e nego com a cabeça, não iria fazer nada por impulso.

   Ajudo a pegar as coisas, pego uma arma de AWM e a ponho sobro os ombros. Vou até a mesa onde encontro com o tal gás feito por Dallas em um vidro retangular. A pego e o examino, penso em como seria fácil derrubar aquela quantia de alvos com aquele pequeno frasco.

       —Não esta pensando em fazer nenhuma cena de novo, esta? – Dallas pergunta a minha frente enquanto pegava o frasco de minhas mãos.

       —Não posso fazer nada dessa vez. – Falo. – Não tenho permissão. – Arqueio as sobrancelhas.

       —Pelo o que eu saiba, da outra vez você também não tinha. – Diz passando ao meu lado.

   Olho para frente, e penso. Por mais que forçava a pensar diferente, em minha mente já tinha pensado em varias formas de derrubar todos eles. Suspiro e então sou a ultima a deixar a casa seguindo o resto do grupo.

   Andamos todos olhando as arredores, estava me contentando em saber que iria apenas fugir, até Samuel nos parar.

       —Esperem. – Disse ele olhando para o aparelho em mãos. – A outros aqui. – Disse olhando em volta.

       —O que? Como assim a outros? – Olivia pergunta olhando também em volta.

       —Droga. – Disse ele ficando pálido. – Estamos cercados.

   Todos então olham em volta tensos e atentos ao saber que estavam no centro de uma zona aberta onde em alguns minutos estaria cheia de adversários.

       —Quantos? – Pergunto. Rafael olha para mim. – Não temos outra escolha. – Logo falo.

       —22 – Aponta para atrás de onde estávamos. – 8 – A ponta para a frente. Concordo com a cabeça, olho para baixo vendo a ponta da AWM, ela era uma arma de longo alcance, muito boa por sinal. Olho para cima a procura de um ponto alto.

       —Podemos usar o gás. – Falo.

       —Ele não vai dar conta de 30 pessoas. – Dallas diz.

       —Vamos nos dividir, como fazemos nas missões. – Rafael toma a palavra. – Atiradores a distancia, e o ataque.

       —Usamos o gás no grupo maior. – Falo seguido de suas palavras. Retiro a AWM dos ombros e dou para Paloma. – Aqueles que ficarem fora do gás, vocês os derrubam.

Free Fire A GarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora