Capítulo 50 - Trovoada

78 14 37
                                    

Dica hehe: Escutem a musica na hora da briga desde capitulo ;)

***

   Eu e Maxim acabamos com o grupo com mais de cinco pessoas, estava cansada em pé entre os corpos.

       —Fiz a escolha certa não fiz? – Pergunto a Maxim. Ele me encara estava pensativo e algo o agoniava. Ele concorda com a cabeça.

       —Mas pensou em me deixar sozinho. – Ele então começa a andar meio apressado.

       —Não pensei não. – Falo o seguindo. – Não ia te deixar sozinho. Por que achou isso?

       —Não sei. Talvez por ter ficado muito animada com a ideia de ir embora e deixar os nossos amigos.

       —Os nossos amigos? – Enrugo a testa indignada. – Os nossos amigos simplesmente me... – Paro a fala, ele não sabia do que tinha acontecido.

       —Eles oque? – Pergunta se virando para mim.

       —Nada. – Continuando a andar. – Não acredito que nesse momento eles estão livres daqui, apenas por cumprir algo bobo. – Falo irritada.

       —Não era algo bobo só por parecer ser mais fácil para eles.

       —Eu sei mas, é algo injusto. – Na verdade nem era, eu que estava irritada por não ser tão fácil assim para mim. – Sam ficará bem? Não é?

       —Acredito que sim.

   Agora ela cresceria lá, estudaria o que precisa para voltar para cá, mas dessa vez ela estará preparada, e conseguira cumprir a tal missão para continuar a viver, era nisso que estava acreditando.

   O céu começou a se mover, estava ficando um pouco mais escuro, um vento forte nos acerta e então paramos para observar, o vento carregava algumas gotas de água.

       —O que acha que será dessa vez? – Pergunto.

       —Chuva. – Um clarão ilumina todo o espaço, segundos depois um som alto ecoa. – E trovão.

       —Ótimo. – Falo ironicamente.

   Corremos o máximo que conseguíamos enquanto a chuva fortemente nos acertava e os trovões iluminavam nosso caminho. A lama estava densa, os pingos de chuva acertavam meu rosto, sentia toda a roupa colada e o casaco que ainda estava usando estava pesado o que dificultou um pouco na hora de correr. Achamos uma das casas em forma de L da cor azul, corremos em sua direção, Maxim checando o arredor me deixa entrar primeiro e depois me segue.

   A casa em alguns cantos estava molhada pelo fato de as portas e janelas serem abertas. Tiro o casaco pesado e me sento no chão, minhas roupas encharcadas misturada com o vento que entrava pelas janelas me causava frio. Maxim tirando o casaco chacoalha o cabelo de um jeito engraçado.

   Ficamos em silencio por bastante tempo, varias vezes repassei na minha cabeça formas de como contar a ele sobre Alvaro, mas não tive coragem para abrir a boca e dize-las em voz alta. Ele mudando de posição se senta na minha frente com o punho fechado.

       —O que? – Pergunto com a testa enrugada.

       —Vamos jogar. – Diz ainda com o punho fechado a frente do corpo. Continuo sem entender. – Pedra , Papel ou Tesoura.

       —Esta falando serio? – Inclino a cabeça para o lado. Ele continua me olhando com expectativa e então me rendo.

   Não brinquei muito de pedra papel ou tesoura ao longo da minha vida, mas jogar com ele me fez me sentir a melhor do mundo, estava com sete pontos a mais que ele, foi algo bem bobo que fizemos, mas foi legal enquanto durou.

Free Fire A GarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora