Dica hehe: Escutem a musica na hora da briga desde capitulo ;)
***
Eu e Maxim acabamos com o grupo com mais de cinco pessoas, estava cansada em pé entre os corpos.
—Fiz a escolha certa não fiz? – Pergunto a Maxim. Ele me encara estava pensativo e algo o agoniava. Ele concorda com a cabeça.
—Mas pensou em me deixar sozinho. – Ele então começa a andar meio apressado.
—Não pensei não. – Falo o seguindo. – Não ia te deixar sozinho. Por que achou isso?
—Não sei. Talvez por ter ficado muito animada com a ideia de ir embora e deixar os nossos amigos.
—Os nossos amigos? – Enrugo a testa indignada. – Os nossos amigos simplesmente me... – Paro a fala, ele não sabia do que tinha acontecido.
—Eles oque? – Pergunta se virando para mim.
—Nada. – Continuando a andar. – Não acredito que nesse momento eles estão livres daqui, apenas por cumprir algo bobo. – Falo irritada.
—Não era algo bobo só por parecer ser mais fácil para eles.
—Eu sei mas, é algo injusto. – Na verdade nem era, eu que estava irritada por não ser tão fácil assim para mim. – Sam ficará bem? Não é?
—Acredito que sim.
Agora ela cresceria lá, estudaria o que precisa para voltar para cá, mas dessa vez ela estará preparada, e conseguira cumprir a tal missão para continuar a viver, era nisso que estava acreditando.
O céu começou a se mover, estava ficando um pouco mais escuro, um vento forte nos acerta e então paramos para observar, o vento carregava algumas gotas de água.
—O que acha que será dessa vez? – Pergunto.
—Chuva. – Um clarão ilumina todo o espaço, segundos depois um som alto ecoa. – E trovão.
—Ótimo. – Falo ironicamente.
Corremos o máximo que conseguíamos enquanto a chuva fortemente nos acertava e os trovões iluminavam nosso caminho. A lama estava densa, os pingos de chuva acertavam meu rosto, sentia toda a roupa colada e o casaco que ainda estava usando estava pesado o que dificultou um pouco na hora de correr. Achamos uma das casas em forma de L da cor azul, corremos em sua direção, Maxim checando o arredor me deixa entrar primeiro e depois me segue.
A casa em alguns cantos estava molhada pelo fato de as portas e janelas serem abertas. Tiro o casaco pesado e me sento no chão, minhas roupas encharcadas misturada com o vento que entrava pelas janelas me causava frio. Maxim tirando o casaco chacoalha o cabelo de um jeito engraçado.
Ficamos em silencio por bastante tempo, varias vezes repassei na minha cabeça formas de como contar a ele sobre Alvaro, mas não tive coragem para abrir a boca e dize-las em voz alta. Ele mudando de posição se senta na minha frente com o punho fechado.
—O que? – Pergunto com a testa enrugada.
—Vamos jogar. – Diz ainda com o punho fechado a frente do corpo. Continuo sem entender. – Pedra , Papel ou Tesoura.
—Esta falando serio? – Inclino a cabeça para o lado. Ele continua me olhando com expectativa e então me rendo.
Não brinquei muito de pedra papel ou tesoura ao longo da minha vida, mas jogar com ele me fez me sentir a melhor do mundo, estava com sete pontos a mais que ele, foi algo bem bobo que fizemos, mas foi legal enquanto durou.
![](https://img.wattpad.com/cover/230463916-288-k932292.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Free Fire A Garena
Science Fiction(Completo) -A verdade por trás da Vitoria.- O Desafio da Garena começou com 60 pessoas, de acordo com as regras existiria apenas 1 sobrevivente. Nara, seria o nome desse único sobrevivente porém, desafiando seus superiores levou consigo três outro...