Capítulo 35 - Superioridade

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  O grupo tinha realmente ido para longe, sabia que quando voltasse e chegasse até Rafael, iria com certeza haver um discussão, e para falar a verdade já estava me preparando.

   Dallas e Olivia conversaram o tempo todo, ainda não confiava nele, e nem cofiaria naquele babaca. Kla ao meu lado carregava algumas armas, eu estava com duas em cada ombro, Laura estava atenta a algum ataque a nossa frente enquanto Shani e Steffie carregavam os equipamentos de proteção.

       —Chegamos. – Laura diz depois de alguns tempo me fazendo levantar o olhar.

   O grupo estava dentro de uma casa laranja e baixa, alguns estavam fora e nos avistaram. Mais afrente tinha uma estrada de terra, era uma subida alta com duas estradas diferentes.

   Alvaro sai da casa passando pela janela e aparecendo na porta, ele nos avista e fica quieto. Moco e Samuel estavam sentados dentro da casa junto do Drone e varias ferramentas, ele nos olham rápido trocam um olhar silencioso e continuam o trabalho, Paloma estava do outro lado com uma arma nas mãos atenta ao arredor. Estavam todos muito quietos. Os que vieram comigo passam pela porta, Moco olha para Dallas e faz um rosto de interrogação para Laura que apenas nega com a cabeça indicando com a cabeça que depois explicaria.

       —Onde eles estão?! – Uma voz brava ecoa pelo lado de fora da casa enquanto colocávamos o que pegamos em um canto na parede.

   Com a testa franzida vou para a porta colocando a mão nas bordas delas. Rafael estava de costas para mim enquanto falava com Alvaro, que faz um sinal com a cabeça para mim. Rafael se vira e então me encontra, seu rosto estava furioso.

       —O que vocês pensam que estão fazendo? – Ele pergunta olhando para o grupo que estava atrás de mim. – Vocês saíram, não avisaram. – Dizia, dou um passo para o lado. – Pensamos que tivessem sido pegos.

       —Se falássemos para você, não iria nos deixar ir. – Kla diz.

       —E simplesmente decidiram que podiam sair escondidos?

       —Só não queríamos deixar um dos nossos para trás. – Laura diz. Ele olha para mim. Franze a testa e então suspira.

       —Você tem muita sorte Nara. – Ele da um passo a frente, engulo em seco tentando me manter firme. – Tem alguma ideia do que poderia ter acontecido, com todos vocês? Por que você, não pensa antes de agir.

       —Eu sabia o que estava fazendo. 

       —Não sabia. Você age sobre o impulso.

       —Sim, sim eu sabia. Por que não soubesse não estaria viva.

       —Você esta viva por que eles foram atrás de você. – Ele aponta para o grupo.

       —Estava tudo sobre o controle, eu soube o que fazer. Sabia sim os riscos, mas consegui. Fiz aquilo para que conseguimos mais chances. Trouxe equipamentos para nós. De qualquer forma, fiz algo pelo o grupo.

       —Pelo grupo? – Ele franze a testa. – Você queria nos por em risco.

       —Não – Nego com a cabeça.

       —Você esta errada. Você age errado.

       —Não fui eu que deixou um do grupo para trás, simplesmente para aumentar o meu próprio orgulho. – Falo com os dentes errados.

       —Não me arrependo de ter feito isso. – Ele diz. Um silencio agoniante vem em seguida, os outros estavam quietos e tensos. – Não iria arriscar a vida de todos para salvar apenas uma.

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