Capítulo 15 - Família

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     Na manhã seguinte, antes de todos acordarem, um guarda bateu na porta do meu dormitório ordenando que eu e Christian fossemos até a sala dos diretores.

   Vamos andando um do lado do outro em silencio receosos e nos preparando para quando chegássemos na sala.

        —Posso falar que a culpa foi minha. – Ele diz enquanto andávamos pelo tapete verde musgo.

        —Eles sabem bem que não foi. – Falo abrindo a porta da sala, a'te por que a culpa seria direcionada a mim mais uma vez, estava se tornando um habito comum. Entramos na sala que ecoava os sons de teclas de computadores. 

   Andamos receosos até a mesa onde tinha Abbey concentrada em seus aparelhos eletrônicos com os óculos nos rosto.

        —Ó, já chegaram? – Ela diz fingindo surpresa. – Dormiram bem crianças? – Ela pergunta tirando o olhar do que fazia.

        —Fala logo Abbey. – Falo sem um pingo de paciência com ela. Ela sorri ironicamente e se levanta dando a volta na mesa e parando a nossa frente.

        —Como foi a sua primeira missão Christian? – Abbey pergunta.

        —Boa. - Cerro os punhos ao lado do corpo, "boa ".

        —Que bom. – Ela diz balançando a cabeça. – Sem erros? – Pergunta olhando dessa vez para mim.

        —Eu não ia deixar que matassem crianças Abbey.- Logo falo.

        —Você sabe qual é o objetivo dessas missões. – Ela fala ficando seria. – Mesmo sendo criança, se crescer com os Rebeldes vai se tornar um deles, e será mais um para completar o grupo que quer acabar com todos nós.

        —Sei disso. Mas eu não irei fazer.

        —Você é tão tola, que quase foi morta ontem por um rebelde, enquanto protegia, crianças que um dia farão a mesma coisa que ele. – Ela diz com um meio sorriso no rosto. – Chamei vocês, por que não quero que esse tipo de coisa se repita. – Diz decidida. – Então para o seu próprio bem Christian, não escute tudo o que Nara diz. – Ela cochicha a ultima parte. – Você pode ir, já esta avisado . – Sinaliza para Christian em seguida.

   Olho para Christian que me lança um olhar antes de se virar e sair pela porta.

        —Christian é um bom rapaz. – Diz olhando ainda para a porta, arqueio as sobrancelhas e cruzo os braços assim como Abbey. – Tenho uma boa noticia para você querida. – Olha para mim de repente. – Hoje você será levada para a sua família.

        —Serio? – Pergunto descruzando os braços surpresa.

        —Sim, tem um jipe a sua espera, e o guarda que esta na porta irá te levar. Não quero que faça gracinhas. – Avisa seria. – Você não será a única a sofrer as consequência se sequer pensar em fugir. – Alerta. Concordo com a cabeça sendo contagiada pela ansiedade. – Pode ir agora. Por mais que sua gracinha na missão tenha sido seria, eu não sou tão cruel assim, e seus pais estão precisando de você no momento. – Franzo o cenho quando ela diz isso. – Vá.

   Sem demora viro as costas para ela e vou para fora onde encontro com o guarda que finalmente me levaria até a minha família.

[...]

   Fomos para fora do local onde estava repleto de carros e motos, a maioria dos carros eram do tipo Jipe. Dois guardas uniformizados e armados me levaram até um dos jipes.

   Dentro dele passamos por todos os outros carros desocupados, por entre toda aquelas arvores  tinha uma trilha feita para carros, dos dois lados eram ocupados por arvores altas que causa tremores ao nós atingir com seu vento forte. O guarda ao meu lado segurava uma arma, penso por alguns instantes na possibilidade de ataca-lo e pegar a arma, mas se fizesse isso não chegaria até a minha família já que não sabia nem o caminho.

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