Enquanto seguimos adiante, a Arena escureceu, Sam disse que estava cansada de andar, imaginando que ela não tivesse dormido a muito tempo, descansamos até que ela enfim se rende ao sono. Tiro o colete que eu estava usando o colocando em cima de seus braços na esperança de que aquilo servisse como um cobertor. Maxim com uma lanterna pequena clareava as arvores para vê-las balançando. Me sento ao seu lado e observo o circulo de luz se mover.
—Esta machucada – Ele diz ainda olhando para cima.
—Não é nada. – Falo dando um meio sorriso mesmo sabendo que ele não veria.
—Esta com ela a muito tempo?
—Não muito.
—Eu sinto muito. – Diz desligando a luz e olhando para mim.
—Pelo o que?
—Por sua irmã. – Desvio o olhar do seu ao assunto ser tocado.
—Não quero falar sobre isso Maxim.
—Eu sei, desculpe mas... Não fiz o que deveria ser feito, deveria ter dito isso muito antes. – Concordo com a cabeça sem demostrar estar incomodada com o assunto. – E também por ter deixando você ficar bêbada... E por ter deixado você me beijar estando bêbada. – Viro para ele com as sobrancelhas levantadas.
—Você me beijou. – Rebato. – E não estava bêbada.
—Na verdade estava sim. – Olho para ele com os olhos cerrados.
Apenas rio pelo Nariz sem saber o que dizer. Maxim sem dizer nada se recosta na arvore.
—Por que me beijou? – Pergunto por impulso, ele sendo pego de surpresa abre a fecha a boca como se quisesse dizer algo mais não soubesse como.
—Talvez eu também estivesse bêbado. – Ele diz sem olhar para mim.
Olho para ele e sem conter sorrio, Maxim era um cara engraçado e divertido, não tinha esquecido da sensação de ter o beijado, foi bom, mas sabia que teve algo a mais naquele momento, sentia algum sentimento diferente da parte de Maxim, e para falar a verdade, gostava disso.
Ficamos em silencio por alguns segundos, o lugar estava ficando mais abafado ainda, sentia o ar quente em volta de minha pele, Maxim parecendo notar a mudança do ar acaba tirando o casaco cinza que usava.
—De onde era aqueles que estavam com você? – Pergunto.
—Não perguntei.
Acabo contando para ele sobre o que Sam tinha me dito, falo também sobre Dallas e sobre Samuel, não exatamente tudo, mais sobre suas historias vindo de seus países.
—E o que aconteceu com eles? – Ele pergunta.
—Mortos. – Respondo rápido – Aliados de mais, as vezes, não conseguimos ajudar a todos. – Mais uma vez me convenço da minha própria mentira. Ele concorda com a cabeça. – Eles querem saber do que somos capazes. – Me recordo do que Abbey disse antes de me jogar dentro da Arena mais uma vez.
—O que fazemos? – Pergunta ele suspirando.
—Mostramos do que somos capaz. – Falo simplesmente.
—E depois?
—Depois... Veremos. – Dou de ombros.
Não sabia o que haveria depois, e nem se teria mesmo o depois, Abbey e Winike queriam saber do que éramos capazes, queriam saber quem era o mais forte. Não estava com medo de agir, sabia muito bem o que estava fazendo, descobrindo do que eu era capaz, mas sabia que se toda a equipe se juntasse, eles não teriam chance de nos controlar, eram ingênuos de mais de achassem que iriamos matar uns aos outros.
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Free Fire A Garena
Science Fiction(Completo) -A verdade por trás da Vitoria.- O Desafio da Garena começou com 60 pessoas, de acordo com as regras existiria apenas 1 sobrevivente. Nara, seria o nome desse único sobrevivente porém, desafiando seus superiores levou consigo três outro...