Free Fire A Garena

Capitulo 34 - Solo X Squad

       —Você é louca! Vai matar todos nós! – O suposto chefe gritava em uma das pontas.

       —Se não quiserem que isso aconteça! Não atirem! – Diminuo meu tom de voz. – Não serei a única a morrer se fizerem isso. – O garoto fecha os lábios e percebo seu maxilar tenso, todos estavam sem ação. Ele então olha para o meu rosto dando uma expressão de clareza.

       —Como você é tola. – Diz abrindo um sorriso. Fico seria, olho rápido em volta, por que no fundo torcia para que a equipe aparecesse. Ele da um passo em minha direção passando pelo alvo que foi baleado na perna.

       —Não me faça atirar em você. – Falo ainda com a arma baixa.

       —Dimer! – Ele grita para alguém que certamente se assusta mais fica atento. Olha para os lados e depois olho para ele que para na minha frente. – Se ela se mover, atire. – Ordena com dentes cerrados para mim.

       —Dallas! O que pensa que esta fazendo?! Vai explodir todos nós! – O chefe gritava furioso atrás do tal Dallas.

       —Relaxa chefe! Não somos os únicos com medo de morrer. – Ele diz com um olhar divertido. – E agora? O que vai fazer? - Aperto o cabo da faca que tinha em mãos com forças. A ergo em direção ao pescoço dele, um tiro é lançado, paro o movimento com os olhos arregalados, olho para baixo, nada tinha acontecido. – Uou, essa foi por pouco. – Dallas diz com um careta. Abaixo minha mão furiosa. Tinha perdido o controle da situação, ele sabia bem o que estava fazendo. – Veja bem. Se atiramos aqui. – Ele aponta para as pólvora. – Como você disse, Cabum. – Diz dando um riso. Aperto meu maxilar com força sentindo meus dentes rangerem. – Mas... Se atirarmos aqui. – Ele coloca a arma em direção da minha cabeça. – Você morre. – Sinto meu coração bater forte. – De joelhos. – Ordena, não obedeço apenas o encarava. – De joelhos droga! – Grita.

       —Não vou me ajoelhar. – Falo confiante, não teria escapatória, não podia mata-lo por que de qualquer forma seria explodida junto com os outros. Se fosse morrer, não seria ajoelhada.

       —Você tem muita coragem. – Diz destravando a arma. Vejo um garoto se mover com a arma estendida em minha direção, ele era o tal que me atiraria se me movesse.

       —Acaba logo com isso. – Dou um passo a frente encostando a testa no metal do revolver. – Babaca. – O provoco. Seu braço extreme-se de raiva. Pisco e então fecho os olhos esperando que não os abrisse mais.

   Estava desistindo? Mas afinal pelo o que estava lutando? Por um momento esqueci dos motivos que me deram o que precisava para continuar, meus pais, minha vingança.

       —Atire no chefe. – Uma voz baixa diz me fazendo abrir os olhos. Dallas era o único comigo. – Atire no garoto e depois no chefe.

       —O que? – Falo com a testa enrugada.

       —Faça o que te disse. – Fala percebendo a tensão se formando ao redor. Suspiro e então olho para o garoto com a arma apontada para mim.

       —Se abaixe no primeiro tiro. – Falo decidida, não tinha entendido ao certo o que tinha acontecido, mas se era um oportunidade para continuar lutando, faria.

   Respiro mais uma vez. Com o coração acelerado, ofegante, sentindo todos os olhares em mim, penso em uma forma de ação. Em impulso, e em um movimento rápido inclino a cabeça para o lado tendo a visão do primeiro alvo.

   Atiro, escuto gritaria. Largo minha arma de lado e em um movimento rápido tomo a de Dallas que facilmente deixa isso acontecer, ele sem entender enruga atesta. Forço o se virar o colocando na minha frente, ele era um pouco mais alto que eu.