Capítulo 17

11K 1K 74
                                    

David finalmente acaba com a tortura e sua mão entra no meu vestido direto para minha calcinha. Ele aperta de leve e passa os dedos pela minha entrada.

- Você já está encharcada amor.

Seu dedo passa a acariciar meu clitóris e ele cola seus lábios aos meus engolindo os gemidos que segurei durante toda a semana.

- David. - Exclamo quando seus movimentos aumentam o ritmo e começo a me esfregar em seus dedos querendo mais contato por que já estou morrendo de tesão.

- Goza nos meus dedos Hayley, deixa eles melados com seu prazer. - Sussurra como uma ordem e não me seguro mais.

Apertando seus ombros com as unhas inclino a cabeça para trás e reviro os olhos com o prazer que ele me deu.

Levanto ainda meio sobre o efeito do orgasmo e retiro meu vestido.

- Puta merda. - Diz vasculhando meu corpo com os olhos. - Já disse que fica muito gostosa de vermelho?

Sorrio e sento na mesinha a nossa frente para tirar os saltos.

- Não tira. - Pede se levantando e me levando junto.

Sua boca engole a minha e sou puxada para seu colo. Enrosco minhas pernas em seu quadril rebolando e sentindo seu membro duro encostando em mim.

David me deita na cama e se afasta para ver meu corpo enquanto se despe ficando apenas com sua típica box branca Calvin Klein deixando evidente sua excitação com seu membro quase perfurando a cueca e pedindo libertação.

Ele se aproxima como um felino e distribui beijos pelo meu corpo ao mesmo tempo que retira minha lingerie.

Nua a sua frente abro um pouco mais as pernas e sua língua umedece seus lábios como se estivesse esfomeado. Sem tempo a perder David se aproxima da minha buceta lambendo e chupando com vontade.

Arqueio as costas com a mordida que recebo no clitóris e solto um gemido quando ele sopra trazendo uma sensação gostosa. Estou prestes a gozar novamente quando ele para e eu resmungo.

- Vai gozar, mas no meu pau. - Sussurra antes de levantar e retirar a cueca deixando seu mastro super excitado amostra.

Se aproxima da mesa de cabeceira retirando uma camisinha. Rasga a embalagem descendo sobre seu pau rapidamente. Puta merda. Esse cara fica sexy fazendo qualquer coisa, já disse isso?

Antes dele voltar pra cima de mim eu me ajoelho na cama atacando sua boca e o puxando. Sento em seu colo descendo devagar e solto um gemido sôfrego sentindo seu pau grande me invadir.

- Porra. - Exclama quando eu começo a subir e descer gostoso nele.

Os únicos sons que escuto são nossos corpos se chocando um contra o outro como em uma dança erótica e nossos gemidos. Antes de me acabar David me tira de seu colo.

- De quatro. - Diz com a voz rouca e o obedeço ficando de quatro na beirada da cama.

Sua mão passa pela minha coluna insinuando que eu me inclinasse mais e assim o faço. Agarro os lençóis quando ele volta a me penetrar rápido.

Palavras soltas rolam de nossas bocas entre gemidos necessitados. Aperto ainda mais seu membro quando sinto meu orgasmo chegando.

- Não para. - Peço manhosa e grito ao mesmo tempo em que gozo como nunca.

Em mais poucas estocados sinto David me acompanhar. Me jogo de bruço na cama assim que ele sai de mim. Segundos depois recebo um tapa na bunda.

Esse cara tem uma tara enorme na minha bunda só pode.

- Gostosa do caralho. - Sussura no meio ouvido ao distribuir beijos pelas minhas costas. - Vem tomar um banho.

Tivemos uma noite alucinante. Tudo que David disse ele cumpriu me fazendo gritar e gemer alto a noite toda e gozar inúmeras vezes. Fiquei literalmente acabada, mas com toda certeza valeu a pena.

Acordo num pulo ao escutar o som de alguém batendo na porta.

Merda.

- David. - Chamo baixinho e ele me aperta ainda mais contra seu corpo. - Tem alguém na porta.

Ele finalmente abre os olhos escutando as batidas e eu levanto correndo catando uma blusa sua e vou para o banheiro antes dele falar qualquer coisa e aproveito para dar um jeito na cara enquanto escuto a conversa.

- Caralho, achei que precisava quebrar a porta.

Merda, é o Benjamin.

- O que você quer ?

- Ih, acordou de mal humor irmãozinho?

Estou parecendo criança quieta atrás da porta escutando a conversa. Estou pior que Samuel. Meu Deus, em que ponto cheguei?

- Que foi Benjamin? Te deram um pé na bunda pra aparecer uma hora dessa aqui? 

- Nem em meu pior pesadelo. - O escuto resmungar. - O que tanto olha pra lá?

- Nada.

- Sei, está acompanhado é?

- Estou Ben. Já pode ir agora? - Um breve silêncio reina no lugar e me pego preocupada.

- Gatinha.

Merda. Merda. Merda.

Será que ele sabe que sou eu? Minhas coisas estão na sala inclusive meu celular e uma bolsa que sempre uso. Do jeito que Ben é curioso foi justo isso que viu.

Merda.

- Tá maluco Benjamin?

- Não acredito. - Escuto passos quase que correndo. - Gatinha você está aqui mesmo?

Puta merda. O idiota me abre a porta do banheiro com David atrás com cara de poucos amigos.

- Já acabou o show Benjamin? - Falo com a mão na cintura fingindo estar super bem.

- Não acredito. Gatinha, eu era o primeira da lista. - Resmunga fingindo chateação.

- Benjamin. - David fala vindo a minha frente já que estou somente de camiseta, a sorte é que é grande. - Já pode ir agora.

- Ah não, chunhadinha. - Fala tentando tirar meu chefe da frente. - Temos que conversar.

- Vou deixar vocês dois se resolverem. Preciso ir pra casa. - Falo tentando fugir.

- Não. Benjamin, conversamos depois.
Ou não. - Resmunga baixinho a última parte e me tira um riso no mesmo tom.

- Ok, ok. - Levanta as mãos e se afasta. - Depois quero saber disso ai. - Fala apontando para nós dois e se vai.

- Ótimo começo de dia. - Resmungo e quando escutamos a porta bater David se vira pra mim.

- Precisa mesmo ir? - Assinto. - Podemos tomar um banho antes.

- Conheço seu tipo de banho.

Ele solta seu sorriso molhador de calcinhas real e não tenho opção a não ser pular nele.

Querido Chefe - Série Poderosos e Irresistíveis 1Onde histórias criam vida. Descubra agora