Capítulo 32

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- Vocês precisam arrumar namoradas urgentemente. - Reviro os olhos e beberico um drink. - Onde esta Olívia pra me salvar. - Murmuro.

Eu sou completamente rodeada por homens. A único que me salva é Olívia que no momento está vendo filme com meu pequeno pela foto que me enviou.

Ao menos Fillipo tem conversas sobre boys pra me ajudar. Sempre tive Jacey ao meu lado. Homem. Depois Adam e Lucca. Homens. Ou seja, sou rodeada por eles.

No momento estou em uma mesa com os três e nenhum homem em sã consciência vai inventar de vir aqui falar comigo me vendo rodeada por eles, preciso encontrar um corajoso.

- Onde está sua amiga? - O fito por uns segundos e abro um sorriso.

- Interessado Ricci? - Questiono e ele da de ombros voltando a beber o que me faz rir. - Ela não está muito bem e Samuel foi lhe fazer companhia.

- O que ela tem? - Seguro o riso, é até bonitinho ver ele assim.

- Coisas de mulher. - Resumo e gesticulo a mão no ar como se não passassemos por essa merda todo mês. - Mas voltando ao assunto, precisam de namoradas. - Eles riem.

- Por que?

- Pra eu não ficar sozinha, estou rodeada de homens. Que cara chegaria aqui. - Indago os fitando e eles se entreolham.

- Um corajoso.

- Talvez bem apaixonado. - Franzo o cenho bem perdida.

- Boa noite gatinha.

Não, não, não. Se ele está aqui signfica que ..

Puta merda.

- Oi Ben. - Dou um beijo em seu rosto e sorvo o resto da bebida olhando de cara feia pros três comparsas a minha frente. - Licença, vou ao banheiro.

Levanto sem nem olhar pra cara dos traidores. Argh. Eu só quero me divertir e comemorar minha volta e solteirisse com algum novaiorquino.

Entro no banheiro e lavo as mãos me olhando no espelho pra passar o tempo e solto um grunido irritada.

- Noite difícil? - Dou um pulo ao ver a loira do meu lado.

- Mulher, assim você me mata. - Ela gargalha.

- Nunca te vi por aqui. - Puxa assunto ao me ver ainda parada e relaxo.

- Estava morando fora, não venho a mais de um ano, mas era assídua, quase batia cartão. - Brinco e ela sorri.

- Era?

- Com o tempo longe deixei de ser.

- Sem problemas, eu dou um jeito. - A fito sem entender e ela ainda sorrir. Meu Deus, que mulher alegre. - Meu primo é o dono, eu te ajudo. - Ela pisca.

- Sério? - Indago surpresa.

- Sério, vem. - Ela me puxa dalí me dando tempo apenas de pegar a bolsa.

- Aliás me chamo Dafne. - Se apresenta me levando ao bar.

- Hayley. - Paramos em frente a um moreno lindo pra cacete.

- Primo. - Ela lhe da um beijo na bochecha e faz cara de criança ao explicar a situação e ele sorri me fitando com os olhos negros.

- Eu sei quem é Hayley Hunter. - Franzo o cenho e ele continua. - Quando um cara chama o nome da ex bêbado no meu bar repetidas vezes eu procuro saber quem é.

Então isso foi como um soco no estômago a ponto de me sentar ao seu lado e pedir um whisky bebendo de uma vez.

- Já volto. - Dafne murmura se retirando.

- Pêlo jeito a história é longa. - Eu riu com descrença.

- Você nem acredita.

- Então resume. - Olhei para o bonitão super forte que nem sei o nome mas que é um pedaço de mal caminho.

- Ele era meu chefe, nos transamos, meio que tínhamos um relacionamento a ponto dele conhecer meu filho porém não era namoro, ele disse que me amava, no dia seguinte peguei ele na cama com outra.

- Wow, que babaca - Ele murmura pedindo outra bebida. - Por conta da casa.

- Passei um ano na Itália, acabei de voltar e ele me pediu desculpa e toda aquela história clichê. - Desdenho. - O pior é que todos falam que ele mudou, porém não consigo acreditar nisso.

Sem querer falar sobre isso engatamos numa conversa leve e divertida sem segundas intenções que eu chego a gargalhar com algumas - muitas - piadas ruins.

- Posso me intrometer no seu lance com o ex? - Pede e manuseio a cabeça afirmando. - O cara vinha aqui quase todo dia e não aparece a meses até hoje. E pode ser um babaca mas gosta de você. - Dou de ombros como se isso não me afetasse.

- Tanto faz. - Ele se aproximou fazendo nossas coxas se tocarem e pousa a mão na minha cintura sussurrando no meu ouvido.

- Pode falar o que for, mas o olhar que estou recebendo agora é de um cara repleto de ciúmes. - Porra, que voz.

E eu sinto o olhar sobre nós. Eu falei que não preciso ser uma cadela desalmada mas pagar com a mesma moeda não tem problema, tem?

- Você me ajudaria a dar um pequeno troco? - Mumuro como uma criança fazendo coisa errada com o rosto bem próximo ao seu.

Vai, não me julguem. Dizem que Connor mudou, preciso ver pra crer.

- Que ajuda seria?

- Um beijo, quer ver a reação dele. - Ele sorri e olha sobre meu ombro.

- Você é ardilosa. Gostei, mesmo achando que ele vai infartar ali mesmo.

Meio segundo depois sua mão agarrou minha nuca e sua boca estava sobre a minha mordiscando e pedindo passagem. Foi um beijo gostoso, mas como a maioria dos outros não me dava mais aquela coisa, era apenas mais um beijo bom.

- Vou morrer. - Ele diz ao se afastar e vejo um David bravo aparecer do meu lado bem irritado e o primo de Dafne cruza os braços nem ligando.

- Sério mesmo? Para com isso Hayley, você não é assim. - Ri dele.

- Você não me conhece mais Connor, achei que estaria esquentando a cama da .. - Finjo pensar. - Qual era mesmo o nome? Clare, Clara, isso Claire, ou de alguma das outras.

- Para Hayley, eu já falei que quero você e mais ninguém.

- E eu já te falei que amor não sustenta relacionamento, no caso de nós dois aquele que nunca existiu. - Ele suspira passando a mão pelos cabelos escuros. - Agora que estragou minha noite me dá licença que vou embora. - Me levanta e dou uma última olhada pro dono do lugar apoiando minha mão em seu braço. - Fala pra Dafne me procurar.

Ele da uma piscadela e eu saio.

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Dafne

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Dafne

Querido Chefe - Série Poderosos e Irresistíveis 1Onde histórias criam vida. Descubra agora