《1》

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ALANA




Meu nome é Alana, tenho 20 anos e nasci em Nova York. Eu morava com a minha mãe e com o meu padrasto, mas recentemente tive que ir morar à força na casa do Eduardo, um amigo do meu padrasto. Eles tinham uma dívida com o Eduardo e acabaram me vendendo em trocar de não cobrar as dívidas, agora tenho que aguentar as humilhações desse homem. Pelo menos ele nunca se atreveu a tocar em mim, e que eu não vejo a hora de ir embora.

Eu nunca soube da existência do meu pai porque a minha mãe nunca me contou sobre ele. Além do mais, ela me odeia porque pensa que sou a culpada por ter sido abandonada pelo o meu próprio pai. Eu sofro muito com as humilhações da minha mãe e que nunca tive a consideração pelo o meu padrasto porque ele não é uma pessoa confiável, pois já tentou abusar de mim diversas vezes e quero ficar o mais longe que possível dele.

Atualmente estou desempregada, porque a lanchonete que eu trabalhava infelizmente teve que ser fechada e o dono fez questão de me dar o pagamento pelos os meses que trabalhei por lá. Eu estava atravessando a rua tranquilamente quando um carro quase me atropelou e acabei caindo no chão.





— Droga! Por acaso você não estava me vendo atravessando a rua? - gritei com o motorista.





Um rapaz saiu do carro e aproximou-se de mim.






— Está tudo bem, moça?- um rapaz loiro, alto e bonito se abaixou para me ajudar.

— Acho que sim.

— Quer que eu te leve ao hospital?

— Não, obrigada. Não aconteceu nada comigo. - respondi olhando para os meus joelhos.

— Então quer que eu te leve até a sua casa?

— Não precisa. Eu já estou bem.






Levantei do asfalto, olhei para os meus joelhos e percebi que não tive nenhum arranhão. O rapaz ajudou a recolher alguns papéis que caíram no chão, os guardou dentro da pasta e me entregou.







— Tem certeza de que está tudo bem? - ele perguntou me olhando fixamente.

— Tenho sim. Obrigada por ter me ajudado.

— Não precisa me agradecer, moça. Quero lhe pedir desculpas pelo o que aconteceu.

— Está tudo bem... Agora preciso continuar fazendo as minhas coisas.






Ele sorriu e entrou dentro do carro. Dessa vez, esperou que eu atravessasse a rua para poder ligar o carro. Até queria aceitar a carona dele, mas não confio facilmente nas pessoas e que ele deve ser um daqueles playboys que só querem saber de luxos. "Que homem gato", pensei. Acordei para a vida e decidi continuar procurando um emprego.






                                                                                           [...]







Infelizmente não consegui encontrar nenhum emprego. Andei por todas as ruas, comércios, lojas, mercados e até nas lanchonetes, mas não tive sucesso. Voltei para a casa completamente desanimada. Quando cheguei, encontrei várias latinhas de cerveja jogadas na sala e o folgado do Eduardo estava deitado no sofá assistindo televisão. Fiquei com tanta raiva que tive vontade de matá-lo.






— Mais uma vez chego aqui e encontro essas latas espalhadas pela a casa!- reclamei chutando as latinhas.

— Você vai ter que limpar essa bagunça, porque mais tarde os meus amigos vão aparecer aqui. - ele disse levantando do sofá.

ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́sOnde histórias criam vida. Descubra agora