《57》

197 25 23
                                    

— Porque eu tinha certeza de que ela engravidou de só para conseguir o dinheiro da nossa família.

— Que família? Eu nunca tive uma família de verdade! Você me tirou dos braços da minha mãe verdadeira, fiquei mais de 20 anos pensando que tinha uma família perfeita e no final acabei descobrindo que tudo era uma mentira!

— Não diga isso. Eu não podia engravidar.

— Ou fez isso para se vingar da Noemi porque ela se casou com o homem que você era apaixonada?

— Aquela Noemi encheu a sua cabeça de coisas. - ela disse balançando a cabeça e fingiu estar indignada. — Agora ela tirou você de mim depois de tudo o que fiz para que tivesse um ótimo futuro.

— Ela não roubou o meu amor, foi você quem roubou o filho dela. Não adianta se fazer de vítima, porque cedo ou tarde todos iam descobrir a sua mentira.

— Você foi procurar aquela morta de fome? Ela te contou tudo ou mentiu pra você?

— Alana não é nenhuma morta de fome, ela descobriu que é filha dos homens mais ricos do país e está seguindo com a sua própria vida. - falei apontando o dedo para ela e tentei não me estressar. — Eu sou o pai do menino e tirei a certeza quando fui resgatá-lo!

— Essa mulher só pode estar fazendo isso pra te confundir.

— A sua nora querida está presa por ter sequestrado o meu filho, então não adianta ficar ofendendo ela. Eu nunca vou te perdoar por ter feito isso, jamais vou voltar a te chamar de mãe e não quero quero saber de você.

— Filho, você é a única pessoa que sobrou. Não faça isso com a sua mãe. - ela puxou a minha camisa.

— Você não é minha mãe. - falei indo em direção à porta. — Adeus, Maitê. Espero que não volte a se aproximar de mim.

— Zabdiel, não faça isso comigo! - ela gritou desesperada e se ajoelhou na minha frente. — Me perdoa por ter sido tão egoísta!

— Eu não acredito em nenhuma das suas palavras, agora vou seguir com a minha vida e ser feliz com a minha família. - abri a porta e saí da casa.







Senti muita vontade de matá-la, mas pelo menos consegui me controlar. O ódio que sinto pela a Maitê aumentou mais ainda e que nunca vou conseguir perdoá-la depois de tudo o que fez. Por culpa dela fiquei longe da Alana e do meu filho. Não se atreveu a me contar sobre a gravidez da Alana e que ela tentou me procurar na casa onde morava em Nova York. Apenas entrei no carro, liguei o motor e voltei para casa.

Abracei a minha mãe e o meu pai e fui para o quarto. Tomei banho, troquei de roupa e apareci na cozinha. Apesar de tudo o que está acontecendo, eu me sinto feliz ao saber que me tornei pai e que Alana esclareceu toda a verdade. Percebi que a mamãe e o papai estavam tendo uma aproximação, pois sempre andam juntos e que passam a maior parte do tempo conversando sobre diversos assuntos. Isso quer dizer que há uma possibilidade de eles terem algo sério.







— Acabei de receber a ligação da Alana, e ela me contou que você salvou a vida do menino. - minha mãe comentou tocando nas minhas mãos. — Você foi muito corajoso e estou muito orgulhosa em saber disso.

— Ele sempre teve um bom coração, apesar de ter aprontado muito. - meu pai falou olhando para a mamãe.

— Obrigado. - agradeci com um sorriso. — E no meio dessa situação acabei descobrindo que o Nick é o meu filho.

— A Alana te contou? - minha mãe perguntou surpresa.

— Então isso quer dizer que tenho um neto? - meu pai perguntou em um tom alegre.

ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́sOnde histórias criam vida. Descubra agora