ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́s

《12》

ZABDIEL

Confesso que fiquei completamente louco quando vi a Alana usando aquele babydoll. Senti muito desejo de beijá-la, de tocá-la e de sentir o seu corpo junto ao meu. Aquele beijo mexeu muito comigo, pois nunca senti algo assim com uma mulher. Eu não sei se realmente estou começando gostar dela ou se estou sentindo uma atração física, mas só posso dizer que que o meu coração bate mais forte quando a vejo.

Para piorar a situação, hoje vou na igreja com a Antonia para marcarmos a data do nosso casamento e não sei se estou completamente seguro para tomar essa decisão. Eu gosto muito da Antonia, apesar de ela ser ciumenta e que se incomoda quando as outras mulheres se aproximam de mim. Ela é uma mulher muito bonita, vaidosa e que chama a atenção dos outros homens, mas nunca senti ciúmes dela.

Combinamos de ir à igreja na parte da manhã, porque mais tarde ela vai ver os vestidos de noiva. Conversamos com o padre e decidimos nos casar daqui a um mês, assim vamos ter muito tempo para organizar as coisas.

— Vamos nos casar daqui a um mês, Zabdiel!- Antonia comemorou. — Vou começar a contar os dias para que chegue o grande momento.

— Nós vamos ter o tempo suficiente para pensar em muitas coisas. - falei sorrindo para ela.

— Então você só vai entrar na faculdade depois do nosso casamento? - ela perguntou curiosa.

— Não sei direito, Antonia. Tenho tantas coisas para pensar e prefiro que ninguém fique me pressionando.

— Calma, meu amor. Não quero que fique assim por causa disso. - ela me abraçou e me deu um selinho. — Agora temos que conversar com alguém da nossa confiança para ajudar nos preparativos, porque a mamãe e a Maitê têm que pensar em outras coisas mais importantes, como decidir como vai ser os convites.

— Ainda tem os convites... eu havia me esquecido desse detalhe. Nem sei quem vou convidar para o nosso casamento.

— Vamos pensar com calma. Quero que o nosso casamento esteja cheio de gente.

— O que você decidir está ótimo.

Ficamos abraçados por alguns minutos, até que a Fabíola apareceu.

— Olá, queridos. Ainda bem que estão aqui, pois preciso conversar com vocês. - Fabíola estava com um caderno na mão, parecia estar fazendo algumas anotações.

— Oi, Fabíola! Fico feliz em te ver de novo.  - cumprimentei a minha cunhada.

— Pensei que tinha ido embora. - Antonia tratou ela com grosseria.

— Vou fingir que não ouvi isso, dona Antonia. - Fabíola provocou. — Andei analisando algumas coiaas e quero saber se vocês vão me dar a autorização para organizar o casamento.

— É uma ótima ideia! Está vendo, Antonia? Não precisamos nos preocupar que a Fabíola vai ficar responsável pela a organização da festa. - falei olhando para Antonia e ela não parecia estar feliz. — Por favor, não faça essa cara.

— Está bem, meu amor. É você quem decide, então não tenho outra opção a não ser que aceitar que a minha querida irmã participe da organização. - Antonia falou com um sorriso forçado. — Obrigada pela a consideração, querida irmãzinha.

— Não precisa me agradecer. Eu só estou fazendo isso porque tenho uma grande consideração pelo o Zabdiel. - Fabíola anotou algumas coisas e sorriu para mim. — Vejo vocês mais tarde para conversarmos melhor sobre os detalhes.