《17》

331 32 14
                                    

— Não vai me responder? - ela continuou chorando. — Diga logo que não quer nada sério comigo!

— Claro que eu te amo. - respondi abraçando ela. Me sinto mal por estar mentindo para ela, agora já é tarde para contar toda a verdade.

— Nem sei se vou querer ficar nessa festa.

— Não quero te ver assim. Eu me sinto culpado pelo o que está acontecendo. - falei baixinho quando me aproximei do rosto dela. Não consegui controlar o meu desejo e acabei beijando ela.







Alguém abriu a porta e nos afastando. Limpei os meus lábios para tirar o batom, e Alana enxugou as lágrimas e arrumou os cabelos.







— Está tudo bem por aqui? - Fabíola perguntou se aproximando da Alana e abraçou ela. — Fiquei sabendo que teve uma confusão com a Antonia.

— Ela humilhou a Alana na frente de todos. - respondi levantando da cama e fui dar uma olhada na porta.

— Eu não podia deixar que aquela patricinha me tratasse mal. - Alana ajeitou os saltos e tentou manter a calma.

— Você quer ir embora? - Fabíola perguntou para ela.

— Não tenho outra solução. Estou com a maquiagem borrada, joguei uma taça no chão e todos estão falando de mim, então não tenho mais nada do que fazer aqui. - Alana limpou os borrões da maquiagem com um lenço.

— Eu vou ver a situação da Antonia. Se quiser, eu posso te deixar na minha casa, pois também não vou continuar neste evento. - dei uma olhada no celular e vi as mensagens do Christian.







Fabíola apenas assentiu e ajudou Alana a se levantar da cama. Ambas saíram do quarto e  levei elas até o carro. Avisei que precisava esclarecer algumas coisas com a Antonia, voltei para o salão e encontrei os pais delas sentados sobre à mesa.







— Olá. Vocês sabem me dizer onde está a Antonia? - perguntei desesperado.

— A minha filha foi agredida por aquela empregada que a sua mãe contratou! - Marina parecia estar indignada com a situação. — Já mandaram ela ir embora?

— Se acalme, Marina. A nossa filha deve estar com a Dulce. - Matias tentou acalmar a esposa.

— Eu vou procurá-la porque preciso ter uma conversa séria. - falei meio inquieto.

— Também vou te acompanhar. Preciso saber se a minha filha está bem. - Marina pegou a bolsa e se levantou.







Acompanhei a minha sogra até um dos quartos, encontrei a Dulce passando maquiagem na Antonia e fiquei encostado na porta observando elas.







— Como você está, princesa? Olha como a selvagem te deixou! - Marina perguntou olhando para os arranhões no pescoço da filha.

— Por sorte ela não perdeu os cabelos. - Dulce comentou.

— Mamãe, faltou pouco para ela acabar comigo! Juro que aquela empregada vai me pagar pelo o que fez! Sabe quem a convidou? A chata da Fabíola! - Antonia reclamou. — Não consigo entender o motivo de estar apoiando aquela morta de fome.

— Você foi a única que começou a confusão, então não adianta ficar falando mal da Alana. Ela trabalha na minha casa e merece ser respeitada! - perdi a paciência.






Elas ficaram surpresas com minha reação e perceberam que eu estava incomodado por terem falado mal da Alana.






— Você está defendendo aquela mulher? - Marina se aproximou de mim.

ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́sOnde histórias criam vida. Descubra agora