《55》

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Meghan, Erick e Joel ficaram o tempo todo perto de mim. Eu me sentia culpada por não ter ficado dentro de casa com o meu filho, ficava o tempo todo pensando se a Antonia poderia fazer algo com o Nick. Isso me deixava completamente nervosa, angustiada e com muito medo. Era impossível manter calma neste momento tão complicado. Meu pai ficou sabendo do que aconteceu e resolveu ligar para a polícia, e eles vão fazer o possível para encontrar essa mulher e o meu filho.







— Eu só quero estar com o meu filho. - eu repetia isso diversas vezes.

— Prometo que vamos fazer o possível para encontrá-lo. - meu pai disse em um tom calmo.

— Se acontecer alguma coisa com ele, eu juro que vou acabar com aquela mulher!

— É melhor você ir para o seu quarto descansar um pouco.








Fiquei horas e horas no quarto do Nick. Eu não parava de olhar para o berço, para os brinquedos e as outras coisas dele. Fizeram de tudo para que eu tentasse me alimentar, mas continuei deitada no sofá, olhando para as roupinhas dele. "O meu filho é a coisa mais preciosa que tenho neste mundo. Não quero que aconteça algo de ruim com ele. É um bebê inocente que não sabe o que está acontecendo", pensei comigo mesma.








— Alana, você precisa comer algo. - Meghan entrou no quarto.

— Ela está tão deprimida. - meu pai disse enquanto me abraçava.

— Quero ajudar a encontrar o Nick. - falei chorando.

— Melhor não. Você não tem condições de participar das buscas. - Meghan disse quando tocou nas minhas mãos.

— Vamos, filha. Iremos te levar até o seu quarto. - meu pai insistiu.

— Eu não vou ficar em paz até quando estiver com o meu filho! - gritei desesperada e saí correndo.








O meu desespero era tão grande que nem pensei em duas vezes em tentar sair de casa, mas o Erick acabou me impedindo e comecei a gritar no meio da sala.







— Você não pode sair daqui! Vai estar correndo perigo! - Erick disse tentando me segurar.

— Eu quero acabar com aquela mulher! Quero matar ela por ter tirado o Nick dos meus braços! - gritei enquanto tentava empurrá-lo.

— Você precisa ficar calma. - Adriana falou.

— Você precisa tomar um calmante. - Xavier falou preocupado.

— Eu te ajudo, Erick. - Joel disse se aproximando de nós.







Tiveram que me levar à força até o meu quarto, e não tive que tomar um chá de camomila para me acalmar. Permaneci deitada na cama, verificando no celular se alguém tinha notícias e aos poucos fechei os olhos e acabei adormecendo.









ZABDIEL






Passei quase o dia todo passeando com a Gwen. Ela estava sendo uma boa companheira para mim, e me sinto muito bem quando estou perto dela. Isso não significa que vamos voltar a ser namorados. Me recuperei totalmente do acidente, mas ainda sinto um pouco de dor nas costelas quando faço muito esforço físico. Jamais pensei que passaria pela a mesma situação que o meu pai biológico, só que consegui escapar da morte e que estou seguindo com a minha vida.

Decidi morar junto com a minha mãe para ela não se sentir tão sozinha. Enquanto isso, o meu pai continuou morando no apartamento e quase todos os dias vou visitá-lo. Retornei com as aulas na faculdade e comecei a trabalhar como ajudante do meu pai para entender um pouco como funciona os negócios da imobiliária. Mesmo seguindo com a minha vida, eu não conseguia tirar a Alana dos meus pensamentos. Eu choro todas as noites e me pergunto se algum dia ela vai me perdoar. Eu sei que vou ganhar essa batalha e que vou ser muito feliz com o amor da minha vida.







ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́sOnde histórias criam vida. Descubra agora