No dia seguinte, levantamos da cama e tomamos um banho juntos. Cada dia que passa fico mais louco pela a Antonia. Apesar dos seus defeitos, ela é uma mulher muito bonita. Depois disso, vestimos as roupas, saímos do quarto e fomos para a cozinha. Os meus pais já estavam na mesa, e Alana servia o café da manhã para eles. O que mais achei estranho é que ela evitou o contato visual comigo e não falou nenhuma palavra.
— Obrigado, Alana. Hoje você pode tirar o seu dia de folga. - meu pai falou.
— Só vai ser liberada depois do horário do almoço. - minha mãe falou com aquele jeito arrogante.
— Obrigada. Se precisarem de alguma coisa é só me chamar. - Alana falou com a cabeça baixa e entrou na cozinha.
Fiquei tão pensativo que comi quase nada, mas a Antonia ficou me olhando como se estivesse incomodada com alguma coisa.
— Que houve, meu amor? Ainda continua pensando naquele assunto? - Antonia perguntou pegando na minha mão.
— Não, só estou pensando na aula de música. - respondi bebendo um copo de suco de laranja.
— Pensei que havia desistido de continuar com aquelas aulas inúteis. - minha mãe reclamou.
— Mamãe, por favor... a senhora sabe muito bem que desde que pequeno tenho a paixão pela a música e que não vou desistir disso por causa das suas reclamações. - falei completamente irritado.
— Filho, você pode ter um futuro melhor se escolher fazer a faculdade de finanças ou algo que tem a ver com os negócios que faço. - meu pai bebeu uma xícara de café e levantou-se. —Agora tenho que ir porque daqui a pouco tenho uma reunião muito importante com os investidores.
Papai beijou a mamãe, pegou a maleta e saiu de casa. Continuei sentado e aproveitando a companhia delas, enquanto não chegava hora da aula de música. Conversamos um pouco sobre os meus planos para o futuro e isso não agradou nem um pouco a Antonia e muito menos a minha mãe. Dei uma olhada no celular, vi que já era 08h30 e saí até a garagem para pegar o meu carro.
— O senhor precisa de alguma coisa? - Sérgio, o motorista, perguntou enquanto me entregava a chave do carro.
— Não, obrigado. E por favor, me chame apenas de Zabdiel. - falei ao entrar no carro.
— Tenha um ótimo dia.
— Igualmente, Sérgio.
Liguei o carro, dei a marcha e pisei no acelerador. A escola de música não é muito longe da minha casa, mas leva mais ou menos uns 40 minutos de trajeto. Ao chegar lá, fui muito bem recebido pelos os meus colegas e pelos os professores. Christian e eu aproveitamos alguns minutos enquanto a aula não começava para conversarmos um pouco. Acabei contando para ele sobre a Alana.
— Dá para ver que você se encantou pela a empregada. - Christian tocou no meu ombro. — Ela é gata?
— Ela é muito bonita, tem olhos castanhos, cabelos enrolados e tem um corpo perfeito. Só não sei se está comprometida com algum homem.
— Pelo o que entendi, parece que ela não gostou muito de você.
— Eu nem sei te confirmar isso, porque ela é muito misteriosa e parece que não tem muita confiança nas pessoas.
— Que situação... Pelo menos já tentou se aproximar dela?
— Já tentei conversar com ela, mas não deu certo. - peguei o violão e fiquei olhando para ela.
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ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́s
FanfictionAlana é uma jovem humilde que sofre com as humilhações cometidas pela a sua própria mãe, que a culpa por tudo de ruim que acontece na vida delas. Ela não tem facilidade para confiar nas pessoas e por isso que não tem muitas amizades. Zabdiel é um j...