ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́s

《20》

Tomei um banho, vesti uma roupa bem legal, arrumei os cabelos, passei um batom e um perfume. Zabdiel "invadiu" o quarto e me abraçou por trás.

— Eu te falei para me esperar na sala. - toquei no seu peitoral.

— Não consegui aguentar. - ele sorriu. — Você está tão linda.

— Sempre fui linda. - brinquei. — Brincadeira, nem todo dia me sinto assim.

— Você é linda de qualquer jeito, Alana. - ele aproximou o nariz no meu pescoço. — Esse perfume me deixa louco.

— O seu também. - falei no seu ouvido.

— O seu quarto é bastante espaçoso. - ele comentou observando os detalhes.

— É sim... sempre quis ter um quarto assim, mas não vejo a hora de ir embora daqui.

— Vocês nunca fizeram as pazes?

— Não. Para piorar a situação, ela acabou descobrindo sobre os nossos encontros.

— O quê? Como ela ficou sabendo disso? - ele ficou surpreso.

— Com certeza alguém me viu e contou para ela que estava me encontrando com você. Agora nem sei o que fazer para que essa história não  caia nos ouvidos de outras pessoas.

— Não se preocupe com isso que eu mesmo vou resolver essa situação.

— Ainda não conversou com a Antonia?

— Não... Mas prometo que vou terminar o noivado.

— Tudo bem. Agora vamos sair?

— Vamos sim.

Peguei a bolsa e o celular e verifiquei se não deixei nada fora do lugar. Ao sair, tranquei a porta e entramos no carro. Zabdiel me levou até o Central Park, um dos lugares mais belos de Nova York, e fiquei tão encantada que tirei várias fotos. É claro que tiramos várias fotos juntos para lembrar dos melhores momentos que tivemos. Também me levou para conhecer o Time Square, a Estátua da Liberdade e outros pontos turísticos.

Decidimos almoçar em um dos restaurantes mais caros da cidade, e me senti como uma rainha. Fomos bem recebidos pelo o garçom e fizemos os nossos pedidos. Enquanto os pratos não chegavam, aproveitei para ver as fotos que tiramos algumas horas atrás e sorri para o Zabdiel. Fico toda boba quando vejo aquele sorriso lindo, o seu jeito meigo, amoroso e carinhoso. Ele tocou na minha mão e sorriu. Os nossos pedidos chegaram e continuamos aproveitando o momento juntos.

                                                                                          [...]

A noite chegou, Adriana apareceu na minha casa e me ajudou a escolher as roupas, pois havia me dito que íamos para um lugar bem legal. Demoramos horas e horas para nos arrumar, até que saímos de casa. Tivemos a sorte que o Armando não estava presente e que a mamãe ficou o tempo todo conversando com as amigas dela.

Assim que chegamos na casa da minha amiga, ela pediu que eu fechasse os olhos enquanto eu andava bem devagar para evitar de me esbarrar em algum objeto. Percebi que alguma coisa boa poderia acontecer naquele momento. O meu coração acelerou, senti "borboletas" no estômago e não conseguia ficar quieta.

— Agora pode abrir os olhos. - Adriana pediu.

Abri os olhos, vi que estava tudo escuro e em questão de segundos, acenderam a lâmpada.