《31》

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Peguei o carro e fui até o apartamento do Christian. Eu estava com tanta raiva que quase andei na contramão e acabei recebendo uma multa por andar em alta velocidade, mas não me importei em ter levado uma advertência no trânsito. Toquei a campainha, e Christian me atendeu. Avancei nele e o impressei contra a parede.






— Zabdiel, o que aconteceu? Por que está tão agressivo? - Christian perguntou tentando me empurrar.

— Por sua culpa a Alana acabou descobrindo tudo e agora está com raiva de mim! - respondi gritando, porque eu estava sentindo muita raiva.

— Como assim ela descobriu o nosso plano?

— Ela entrou no quarto enquanto eu estava tomando banho e acabou ouvindo a mensagem de áudio que você mandou.

— Eu nunca pensei que ela pegaria o seu celular e fosse descobrir o nosso plano.

— Mas ela descobriu! - soltei ele e sentei no sofá. — Como teve a coragem de falar todas aquelas coisas absurdas sobre ela?

— Apenas falei a verdade! Não tive culpa se a empregadinha pegou o seu celular.

— Não volte a chamar ela assim! Eu não vou permitir que insulte a Alana! - gritei.

— Eu não sou o único responsável por isso. Foi você que aceitou a aposta.

— Realmente eu fui um idiota por ter caído nas suas conversinhas.

— Ainda bem que percebeu isso! Você é um idiota por ter aceitado levá-la para a cama, mesmo sabendo que estava com o casamento marcado com a Antonia.

— Eu não vou me casar com a Antonia.

— Como assim não vai se casar com a Antonia? - ele ficou surpreso.

— Deixei de amá-la no mesmo instante que me deitei com a Alana.

— Mas agora acabou perdendo as duas! Bem feito para você. - ele debochou bebendo um copo de whisky.

— A partir de hoje você não é mais meu amigo.

— Isso não vai fazer nenhuma diferença na minha vida, agora você tem que lidar sozinho com as consequências dos seus atos. - ele bebeu mais um gole de whisky. — Até eu pegaria aquela mulher, porque tenho certeza de que ela é boa de cama e que ficou com outros homens além de você.

— Cala a boca! - dei um soco no seu rosto e ele caiu no chão, deixando o copo quebrar. — Jamais volte a falar assim dela. Ela não é nenhuma prostituta.

— Você é um idiota mesmo. - ele riu. — Acha mesmo que vou acreditar que ela foi abusada pelo o cara só porque estava drogada? Tenho certeza de que ela provocou isso e acabou se oferecendo para ele.

— Se você continuar falando coisas absurdas dela, eu juro que te mato! - chutei ele.

— Faça o que quiser. - ele disse limpando o sangue da boca.







Eu apenas saí do apartamento e entrei no carro. Decidi ir até a casa da Fabíola, onde provavelmente a Alana esteja morando. Fui recebido pela a Jane e ela não permitiu   a minha entrada em um dos quartos.






— Eu preciso falar com Alana. - implorei que ela me deixasse entrar.

— Eu sinto muito, rapaz. Não estou autorizada a te deixar falar com essa moça. - Jane disse balançando a cabeça.

— Pode deixar que eu mesma cuido dessa situação. - Fabíola apareceu e ficou me encarando.

— Com licença. - Jane entrou na cozinha.







ℓα ℓєγ | Zᴀʙᴅɪᴇʟ ᴅᴇ Jᴇsᴜ́sOnde histórias criam vida. Descubra agora