Capítulo 11

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    O sol era um dos meus astros favoritos

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    O sol era um dos meus astros favoritos. Amava dias quentes e ensolarados, e de comtemplar o brilho daquela esplêndida obra de Deus. E, diferente das outras vezes, estava a comtemplá-lo com o Felipe. Ele sentou-se ao meu lado e, assim como eu, abraçou os pés, enquanto o azul de seus olhos se fundiam com o tom alaranjado do céu. Quando dei conta que o meu olhar estava fixo nele, senti as bochechas queimarem.

Quê isso Olívia?! Não olha!

    Afastei o olhar dele e mirei nos meus tênis. O silêncio havia tomado conta do lugar desde os primeiros minutos que Felipe chegara. E eu não sabia sobre o que conversar com ele. Eu ainda me sentia mal por não ter ajudado ele, e até pensava em ajudar, mesmo que fosse um pouquinho, porém assim que essa ideia me vinha à mente, a Maya vinha junto. Eu não queria desapontá-la, mas quando recordava da nossa conversa naquela tarde, não me importava mais o que ela pensaria se eu ajudasse o Felipe.
Suspirei profundamente, como se depois disso alguma resposta apareceria bem na minha frente.

— Está tudo bem? — Questionou, quebrando o silêncio. — Pareces tão distante.

— Está sim! — Afirmei num sobressalto. — Ah, vens cá muitas vezes?

— As vezes... — Parecia que ele queria dizer alguma outra ciosa, mas ele não o fez.

    Voltei a ponderar se devia ou não o ajudar. Não era algo que iria atrapalhar a minha rotina e a Maya, bem, eu tentei. Mas, mesmo assim eu me sentia dividida por dentro e não sabia qual caminho seguir.

— Oli-

— Feli-

    Sim, falamos ao mesmo tempo e rimos a seguir, deixando o clima menos pesado.

— Por favor. — Disse, com um sorriso fraco.

— Se você quiser eu posso fazer um resumo das matérias que já estudamos este ano. Assim você-

    Felipe aproximou-se de mim. Foi tão rápido e repentino que nem conseguia respirar direito. Os seus olhos eram lindos e eles estavam mirados nos meus. Senti a bochecha queimar e comecei a tremer.

Porquê?!

— Olívia, eu disse que não precisa se preocupar com isso. — Ele pousou a mão sobre minha cabeça e continuou. — Não acredito que você ficou se remoendo por causa disso.

    Realmente, eu passara muitos dias pensando no que poderia fazer para ajudar o Felipe, sem deixa a Maya zangada. Mas, depois de tentar resolver as coisas com ela e ter fracassado, por alguns minutos, deixe de me importar com ela. No entanto, isso não era algo típico meu.

— Mas, se os resumos estiverem disponíveis, irei aceitá-los. — Ele sorriu e se afastou de mim.

— Está bem! — Sorri de volta.

    Passamos o resto da tarde conversando sobre assuntos aleatórias e rimos muito. Foi tão bom e, por uns breves momentos, esqueci-me de tudo o que havia me atormentado durante a semana toda.

    Eu queria que todos os dias fossem assim, apenas risos. Não só para mim, mas para todas as pessoas. Mas, nem sempre os dias decorrem como desejamos, no entanto, devemos ser sempre gratos a Deus. Estava satisfeita por poder ajudar o Felipe, mas também queria poder ajudar outra pessoa.

Gabriel...

    Como será que ele estava? Será que ele precisa de alguma coisa? Mas, o que eu posso fazer por ele? Ele praticamente foge de mim. Bom, se bem que as vezes me pareço com um fantasma que vive assombrando-o. Então, ele tem motivos para fugir. Mas, os fantasmas não existem. O que eu seria então na mente do Gabriel? Uma troll? Mas, os trolls também não.

Se calhar a Maya tinha razão, eu sou muito estranha.

    Resolvi, por ora, esquecer desse assunto e apreciar da companhia do Felipe. E, como esperado, a tarde passara voando. Quando notei que o céu, antes alaranjado, tinha dado lugar a um azul escuro e estrelado, cheguei à conclusão que era hora de voltar para casa. O dia não tinha decorrido como eu esperava, mas, mesmo assim, agradeço por ter tido uma tarde incrível. O Felipe ofereceu-se para me acompanhar ate casa e eu aceitei. Não estávamos muito longe, então demorou poucos minutos para chegarmos aa minha morada.

— Está entregue.

— Obrigada. — Sorri.

    Ele sorriu de volta e senti meu coração bater mais forte. Levei a mão até o meu peito na tentativa de acalmar o meu órgão bombeador de sangue, tentativa essa que fora em vão. Seus olhos que antes brilhavam, agora pareciam frios e perturbados. Notei que ele ia falar alguma coisa.

Oh não! Eu preciso entrar em casa.

— Olívia, — Bolas. — não sei por quê, mas, quero voltar a sair com você. Sei lá, quero conhecer-te melhor. Eu sinto-me tão bem quando estamos juntos.

    E pela terceira vez naquele dia, minhas bochechas queimaram de vergonha. Não sabia o que pensar mediante aquela afirmação, mas de uma coisa eu tinha a certeza: precisava sair dali o mais rápido possível.

— Talvez eu-

— Meu Deus, olha para as horas. A minha mãe deve estar louca de preocupação. — Falava tão rápido que nem dava tempo para ele processar as informações. — Obrigada Felipe, boa noite! — Corri para a porta de casa.

— Mas-

— Tchau. — Fechei a porta na cara dele.

Ah, sua idiota! Você fechou a porta na cara dele? É isso mesmo?

    Corri para o meu quarto e joguei-me na cama. Minha mãe me chamou, provavelmente preocupada e curiosa por saber o que havia acontecido, mas estava muito constrangida para conversar com ela naquele momento.

— Por que meu coração está agitado? Porquê?! — Enfiei a cara no travesseiro afim de abafar aqueles sentimentos.

— Por que meu coração está agitado? Porquê?! — Enfiei a cara no travesseiro afim de abafar aqueles sentimentos

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Mereço um tapa? Talvez kkk.
Mil perdões, gente. Sei que demorei, mas tenham paciência comigo...

Vou recompensar vocês!!

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