|o dia do acontecimento|

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POV Dayane

- Está pronto o café_mama avisou, colocando a garrava de café na mesa.

- O Davi está um fofo_Vitão disse pondo café pra mim na xícara_ele com certeza puxou a Carol_disse divertido.

- Cala a boca vai_eu disse, assoprando o café_Como está a Carol?

- Você sabe muito como ela está, acha que não sei que andou seguindo ela_Vitão disse.

- estou protegendo ela de longe_eu disse. 

- Mas é perigoso, se alguém de ver, a sim podem te matar de verdade_vitão disse, e apontou o dedo pra mim.

- Não começa vocês dois_Mama reprendeu antes mesmo da gente começar uma discussão. 

Foi realmente um milagre em conseguir sobreviver. Aquele filha da puta do Samuel, e os seus amigos. Tudo policial boçal. Que merece ir pra cadeira e saber como é lá dentro. 

- Olha, eu não quero te perder, quando eu te vi aquele dia, eu quis muito meter uma bala em cada uma das pessoas que fizeram aquilo_Vitão disse calmo.

|Flashback on

Diminuí a velocidade de acordo que chegava na blitz.  Parei a moto apoiando os dois pé no chão.

- Boa noite_o policial disse. 

- Boa noite_respondi. Ele foi até atrás da moto, talvez observando a placa da moto. E volto até mim.

- Encosta ali_apontou pro meio fio. Desço da moto, e arrasto a moto até lá, desço o pezinho dela_Me dá os seus documentos, carteira de identidade_pediu.

Tirei a mochila das costa, e coloquei em cima da moto. Para tirar minha carteira de lá de dentro. Peguei minha identidade e lhe entreguei.

- Já foi presa?_perguntou, olhando a identidade.

- Já_concordei.

- Ok, aguarde aí_Disse e se afastou indo até a viatura próxima.

Alguns segundos ele voltou. Me entregou a identidade. Guardei na carteira novamente.

- Deixe a carteira em cima da mochila, e coloca as mãos pra trás_mandou, tirando a pistola do coldre. Fiz o que ele mandou_Tem algo cortante com você?

- Não senhor_Neguei. Escutei um click da algemas se fechando no meu braço_Algo de errado? com minha identidade?

- Melhor ficar quieta_o policial disse.

|Flashback off

Nessa noite, quando me colocou na viatura. Me apagaram. E acordei em um depósito abandonado.

|Flashback on

Abri os olhos devagar, me acostumando com a luz do local. Olhei em volta. Aquele lugar cheirava a movo. Mas meus olhos chamaram a atenção, de um policial usando capuz que cobria seu rosto sentado numa cadeira. Além de mais quatro policiais. Tentei mexer minhas mãos, mas estavam amarradas.

- Que bom que acordou_O policial sentado disse_posso começar meu show, desamarem as mãos dela

Dois policiais veio e me desamarrou. Me seguraram em pé. O policial se aproximou.

- Tão linda_disse, e passou a mão no meu rosto. Virei o rosto. Ele transferiu um soco na minha barriga.

- Ah_gemi de dor pelo soco.

- Acho melhor eu tirar essa máscara_Ele disse. Observei ele tirar a máscara. Eu franzi, e ele sorriu_sou eu, você conhece, mas sou Samuel

- O que você quer?

- Uh direta, isso é bom, não quero, perder meu tempo com você_Samuel disse. E me deu outro soco no mesmo lugar_sabe, Carol é tão linda, como ela foi ficar com você, e ainda ter uma...criatura com você

- Não chame meu filho de criatura!_eu disse. Outro soco, dessa vez no meu rosto.

- Ela está de 6 meses não é, bom posso fazer ela abortar a criança_Samuel disse, e sorriu_ela não vai querer estragar a carreira por causa de uma criança bastarda

- Meu filho não é bastardo_eu disse.

- Cala a boca, não quero que você fale_ele disse, e me deu um chute na coxa. Gemi de dor_Bastão_ele disse, um policial se aproximou com um bastão de beisebol_agora eu vou te mostrar a dor que eu senti, pela Carol ter me trocado por você, uma marginal_concluiu, e ergueu o bastão batendo contra minha coxa.

- Merda_xinguei, sentindo a dor aguda, forte

|Flashback off

- Eu vou ele, morrer devagar, senti toda a dor que eu senti daquele dia, e a dor de não ter visto meus filho crescer_eu disse comigo mesmo.



A dona do morro [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora