|finalmente o final?|

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- Samuel Teixeira Lima, acusado por intenção de matar, abuso de  autoridade, ameaça psicológica.._O juíz fez uma pausa, enquanto lia o papel na sua frente_você foi condenado por 15 anos, e multa de dez mil com pagamento diário de 500 reais

- O que?!!_Samuel disse alterado se levantando. O tribunal todo ficou um falatório.

Estava feliz por saber que ele tinha sido finalmente preso. Eu sentia uma leveza tão grande. O sorriso rasgava meu rosto.

- Vocês não podem me prender! eu sou policial! eu posso prender você por falsa acusação!_Samuel gritava raivoso. Vi o juíz bater o martelo.

- Você está me ameaçando! como ousa me ameaçar_O juiz disse_aumento a pena para 18 anos!_disse e bateu o martelo.

- O que! não não não!_Samuel disse desesperado, policiais o seguraram.

- Eu declaro esse julgamento encerrado, Samuel Teixeira Lima preso, levem ele daqui_O juiz disse. Os policias começaram a arrastar ele pra fora da sala.

Vi ele me olhar como raiva. Eu o encarei sorrindo. Finalmente o dia chegou e ele estava indo preso. Senti a mão da Day tocar minha cintura, olhei pra ela. Ela sorriu, me dando um beijo na testa. Já que a sessão tinha acabado, saímos pra fora do tribunal. Andava ao lado da Day de mãos dadas.

- Como está se sentindo?_Perguntei a Day. Eu sabia que ela deveria estar ainda mais feliz. Ela queria mais que tudo ver Samuel na cadeira depois de tudo que ele fez. 

- Bem, me sinto mais leve, agora eu posso estar 100% para a minha família_Day disse, paramos de andar. Day me olhou_agora posso estar com você e o nosso filho, ficar com você, viver com você calmamente

- Eu, você e nosso filho_Eu disse. Day se aproximou me dando um selinho.

- Que tal a gente se encher de pizza hoje?_Day sugeriu. Sorri concordando.

- Eu acho uma boa ideia_Eu disse.

[...]

|Alguns anos depois

Fungo encarando o caixão de madeira, em baixo da terra. Suspirei triste, sentindo mais lágrima rolar pelo meu rosto. Senti o aperto firme na minha cintura da Day, me passando conforto naquele momento difícil. Tirei os olhos do caixão olhando minha mãe, sendo abraçada pelo Rafael, ambos choravam.

Meu filho já com os seus seis aninhos, estava no colo no Renan. Talvez ele soubesse o que estava acontecendo, ou talvez não. Talvez ele não soubesse que seu avô Isaías tinha morrido. Não soubesse aquele dia na piscina foi o último dia com ele.

Após o funeral acabar começamos a sair do cemitério. Abraçada a Day. Nosso filhos estava na nossa frente brincava pulando nos quadradinhos do chão.

- Pode deixar que levo a mamãe pra casa_Rafael disse. Pra mim, estávamos no estacionamento. Concordei. Abracei minha mãe que chorou, acabei chorando junto.

Nós separamos do abraço. Beijei sua testa. Abracei meus irmãos se despedindo deles. Day destravou o carro, abriu a porta pra mim, e entrei. Colocou nosso filho atrás colocando o cinto. Day entrou no carro, e me olhou.

- Você está bem?_Perguntou_Sei que não é a melhor pergunta pra agora

- Eu estou_Eu disse. Day pegou minha mão e beijou.

- Mamãe! Vamo comer pizza hoje_Davi pediu alegre.

- Hoje não é sexta coleguinha_Day disse.

- Podemos_Eu disse, Day me olhou_Vamos comer pizza hoje_continuei.

- Ebaaa!_Dsvi comemorou.

A dona do morro [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora