A dona do morro [G!P]

|chegou na hora certa|

- Olha o jeito que se fala, sou marginal não_Day se pronunciou apontando o dedo pra ele.

- Dayane_A repreendi_Samu va...

- Cala a sua boca Caroline_Samuel disse extremamente bravo.

- Não fala assim com ela na parça_Day se pronunciou novamente.

- Cala a sua boca também sua marginal_Samuel disse dando um passo, fiquei na frete da Day segurando ela quando ela fez o mesmo na sua direção.

- Cê acha que isso me ofende, tenho orgulho da onde eu venho_Day disse, começado a ficar brava.

- Claro claro, mas pera, você tem orgulho de ter dormido na cadeia por anos ou da sua favela?_Samuel disse em tom debochado, Day rosnou, ela fechar o punho.

- Samuel para_Eu disse.

- Para o que Caroline?!_Samuel disse_To ofendendo sua namoradinha bandida? você devia sentir vergonha disso, você estava...quase dando pra ela, me traindo com ela! você é uma vagabunda!

- Não chama ela de vagabunda!_Day gritou avançando pra cima dele, eu tentei segurar ela novamente.

- Samuel vamos conversar como adultos_Eu disse pra amenizar o clima.

- Conversar? Você quer que eu conversa como adulto depois eu ver ela te masturbando?!_Samuel perguntou debochado.

- Samuel fala baixo_Eu disse, com certeza o prédio estava ouvindo, ou pelo menos as pessoas do nosso andar.

- Por que falar baixo?não quer que prédio inteiro saiba que você é uma vagabunda!uma puta! que fica sentado no pau de uma marginal!_Samuel gritou ainda mais alto_È bom todo mundo saber que você é uma vagabunda mesmo!

Em questão de segundos a Day em empurrou passando por mim, rapidamente indo até ele lhe dando um soco no rosto, Samuel deu alguns passos pra trás, mas logo partiu pra cima  da Day dando um soco nela. Eu estava desesperada não sabia o que fazer. Day estava por cima dele dando vários socos no Samuel. 

E então vi meu pai e o síndico do prédio entrar. Meu pai me olhou, e olhou para os dois brigando, rapidamente separar eles junto com o síndico. Meu pai puxou a Day se cima do Samuel com muito esforço e afastou ela dele, enquanto o síndico segurava o Samuel que estava todo ensaguentado. Eu estava nervosa, fiquei perto da Day preocupada com ela, ela me lançou um olhar como se dizia pra eu ficar despreocupada.

- O que está acontecendo aqui?_Meu pai perguntou, intercalando o olhar entre a Day, eu e o Samuel.

- A vagabunda da sua filha..

- Samuel cala a boca!_Meu pai gritou ele calou na hora_Olha o jeito que você fala da minha filha, dava pra ouvir os gritos lá de baixo_ficou um silêncio na sala_minha filha tem que ficar de repouso, e vocês dois brigando como se fosse adolescentes?_meu pai falava sério.

- Repouso? fala isso pra sua filha que sentando no pau dessa marginal!_Samuel disse.

- Samuel!_Meu pai gritou.

Então minha mãe entrou, esse povo surgi da onde? Ela me olhou, olhou pra Day machucada depois pro Samuel. Ficou um silêncio na sala, ela foi no quarto pegar um roupão pra mim que meu pai pediu e voltou me entregando. 

- Cê o Jorge não tivesse me ligado?_Disse apontando pro síndico_Olha a sua situação Samuel, olha sua situação também Dayane, o que eu vi aqui foi uma atitude de duas crianças, e isso tenho certeza que vocês não são, quero saber o que aconteceu aqui? sem palavras de baixo calão_disse olhando pro Samuel, que revirou os olhos.

- Eu vim ver a Carol, para a gente conversar sobre nós_Day começou_acabou que rolou um clima entre a gente, e a gente acabou se beijando, confesso que a gente ia transar, mas o cor..Samuel entrou no hora_terminou.

- Isso foi errado Caroline, não foi só errado na parte dos dois_Meu pai disse me olhando, eu assenti.

- Olha, eu vou pra casa_Samuel disse_Eu não vou ficar vendo essa duas, Carol você tá livre, fica com essa marginal_Disse, e saiu do meu apartamento.

- Jorge, obrigado por ter me telefonado_Meu pai disse, o síndico sorriu simpático. Meu pai foi com ele até a porta.

- Tá doendo?_Perguntei preocupada, tocando seu rosto de leve, vendo ela fazer careta.

- Um pouco, mas ele tá pior_Day disse.

- Filha pega a maleta de primeiro socorros, e cuida dos ferimentos da Day_Meu pai disse assim que voltou. Eu assenti, Day se sentou no sofá.

- Vou pegar carne congelada pra colocar no seu olho_Minha mãe disse foi pra cozinha, enquanto eu fui pegar a maleta de primeiro socorros.