|A negociação|

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- Aqui é a da polícia, eu me chamo delegado monteiro, e peço que se rendam de forma pacífica_O delegado disse falando ao mega fone. Mas não ouve nenhuma movimentação dentro da casa.

Ponto de vista Matheus

- Como esse filhos da puta nós acharam!_Eu gritei furioso. Dani estava sentada no sofá. Meus homens armados vigiando toda casa. E a Carol ajoelhada no chão_Foi você vagabunda?!_eu me ajoelhei pegando nos seus cabelos puxando pra trás, que gemeu de dor.

- N-não fui eu_Carol disse. Puxei mais o seu cabelo.

- Se eu descobrir que foi você Carolzinha_Eu neguei rindo_Aquela mulherzinha que se acha a dona do mundo, vulgo Dayane, vai morrer na cadeia_vi seus olhos se encherem de lágrimas, me levantei do chão.

- Por favor, eu peço novamente para que se rendam a polícia_O delegado monteiro disse, do lado de fora da casa.

(Três horas depois, 14:34h)

- Soltem a refém e se entregam a polícia_O delatado disse. Eu estava sentado na poltrona. Dani quase dormia no sofá. E Carol estava de cabeça baixa. Eu não iria me render.

(Duas horas depois, 16:04h)

- Chefe a gente pode tentar fugir_Um capanga disse.

- Você acha que eu já não pensei nisso?_Perguntei olhando pra ele_Deve ter polícia cercando a gente pra todo lado, idiota_eu disse irritado.

- Se a gente se entregar podem reduzir a pena_Disse Miranda, olhei pra ele, me levantei na poltrona e fui até ele.

Ponto de vista Isaías

- Eles não vão se entregar_Eu disse impaciente de ficar esperando, estávamos a horas esperando. Já está quase anoitecendo.

- Temos que esperar_O delegado disse.

- Vamos esperar até quando?_Eu perguntei me virando pra ele. Antes dele responder um tiro foi ouvido dentro de casa. Eu olhei pra casa rapidamente sentindo meu coração acelerar.

- Vamos invadir_O delegado disse. Todos os policiais começaram a andar devagar até a casa com cautela, em silêncio_Vai para os fundos_ele disse para alguns policiais, que rapidamente foram.

Ponto de vista Carol

Eu arregalei os olhos, segurando a pistola apontando para o Matheus. O Matheus olhou pra mim surpreso. Vi Dani se aproximar apontei a arma pra ela que recuou.

- você tentou.... Atirar em mim_Matheus disse surpreso, e logo deu risada_preciso de dá aulas de tiro amor, essa passou longe_disse aproximando de mim, apontei a arma pra ele_Calma, baixa a arma, é melhor pra você, me obedeça amor

Antes que ele falasse alguma coisa, ou eu falasse. Uma arma foi destravada, vi o Miranda atrás do Matheus, ele aprontava a arma para o mesmo. Matheus abriu um sorriso, e negou com a cabeça.

E em questão de segundos, ouvimos barulho de tiro no andar de baixo. Matheus em movimento rápido empurrou o Miranda, mas puxei o gatilho que dessa vez atingiu de raspão o braço dele. Que olhou pra mim furioso. Sinto alguém me enforcar por trás.

- Sua vagabunda!_eu gritei pra Daniela, que me segurava. Dei uma cotovelada na barriga dela que me soltou gemendo de dor. Me virei e dei um soco no seu rosto_Esse é por tentar roubar minha mulher_dei outro soco_esse é por me sequestrar_dei outro soco no seu rosto.

A dona do morro [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora