promessa

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- Ela está bem? Por que ela está desacordada?_Minha mãe disparou, vestia uma camisola. Enquanto eu colocava travesseiro em baixo da cabeça da Carol.

- Ela está bem mãe, ela só desmaiou quando me viu_Eu explico brevemente.

- Claro, ela achava que você estava morta, e depois te vê_Minha mãe disse, me sentei na mesinha olhando a Carol_Como aconteceu o encontro de vocês?_perguntou.

|Flash back on

Corria em direção contrária que o pessoal corria dos vermes. Tinha a pistola na mão, pronta pra me proteger. Aquela máscara de lã era quente, e roubava meu ar.

- Ei você! parado!_Escutei uma voz feminina grita, olhei vendo Carol correndo na minha direção. Eu corri mais ainda. Ela não podia me pegar. Não podia me ver. Saber da minha existência_Parado! deita no chão, ou vou atirar_escutei ela gritar novamente.

Ela não deixou de me perseguir. Eu corria pela rua, até ouvir um barulho de disparo. E minha perna esquerda arder. Soltei a respiração forte, pela dor.

- Tira essa máscara_Carol mandou. Olhei pra ela brevemente.

- Eu não posso_Eu disse forçando a voz pra sair distorcida.

- Pode sim, você tem duas mãos_Carol disse_Anda tire_suspirei, e tirei a máscara mas ainda não a olhei_Identidade?

Ok, foda-se. Peguei minha carteira. De qualquer jeito ela vai descobriu que sou eu. Lhe entreguei minha identidade. Ficou um silêncio por alguns segundos.

|Flash back off

- Ela disse que "roubei" identidade, e então mostrei emu rosto_Eu disse contando_Eai ela desmaiou

- O que vai falar pra ela quando acordei?_Perguntou minha mãe.

- Não sei_Eu disse_Talvez, eu suma de novo

- Ela não vai querer isso

- Ela pode não querer, mas quero a segurança dela e do meu filho_Eu disse_Álias você está bem? Nenhum verme veio aqui

- Não, eu estou bem filha_Mama disse, e colocou a mão no meu ombro_Acho que o foco deles era mais o baile, quer cuide do ferimento?_perguntou.

- Pode deixar mãe, eu cuido sozinha_Eu disse.

- Ok, eu vou dormir, qualquer coisa me chama_Mama disse.

- Ok, vai lá mãe_Eu disse. Após me dar um beijo na testa, foi pra dentro dormir.

Suspirei olhando pra Carol. Me levantei com dificuldade por conta do tiro de borracha. Fui pulando que nem saci pro banheiro geral da casa. Lá tinha as coisas pra cuidar por agora, mas preciso ser vista por um médico do morro. Faço a limpeza limpando a região do machucado com água.

- Merda_Xinquei enquanto passava algodão no machucado. Pelo menos não era bala de verdade.

- Day?_Escutei a voz baixa da Carol. Olhei pra porta do banheiro vendo ela, em pé me olhando com os seus olhos confusos.

- Oi?

- Não era um som?_Perguntou Carol.

- Quer que eu te belisque?_Perguntei divertida. Carol sorriu de lado.

- Deixa que eu te ajude_Carol disse entrando.

- Não, não precisa faço isso a anos_Eu disse.

- Mas foi eu que atirei, cê soubesse que era você_Carol disse encostando na parede. Carol estava uma mulher tão linda, e usando aquela farda preta a deixava mais linda ainda. Terminei de limpar o machucado, e peguei algo pra cobrir ele_Por que você sumiu?

- Carol, isso não é uma conversa boa para agora_Eu disse_Estamos praticamente conversando, enquanto aqueles vermes estão no baile, outro dia

- Que dia?_Perguntou.

- Não sei

- Não suma de novo, não suma de novo e me abandone_Carol disse chorosa, olhei pra ela sentindo meu coração apertado.

- Eu nunca te abandonei, estava sempre por perto_Eu disse_Nós vamos conversar ok, mas não hoje não está um clima pra conversar

- Quando?

- Você vai saber quando_Eu disse_Não espere por telefonemas, não posso encostar em um celular, ninguém pode saber que estou viva

- Seu irmão e sua mãe..

- Eles sabem_Eu disse_Carol eu..

- Biazin, está aí?_Escutamo seu rádio ligar. Carol suspirou antes de pegar o rádio preto.

- Estou aqui Stephen_Carol disse.

- Você está bem? Aonde está?_O tal Stephen pergunta. Senti uma pontada de ciúmes.

- Eu, eu revistando uma mulher no beco, por que?_Carol disse.

- O povo já dispersou, mas preciso que venha pra cá me ajudar em algumas prisões_Stephen disse.

- Ok, estou indo, me dê um minuto_Carol disse.

- Afirmativo_Disse. Carol guardou o rádio.

- Te manda notícias, para conversar_Eu disse.

- Promete?_Perguntou Carol. Eu sentia a insegurança dela.

- Prometo_Eu disse, e sorri. Carol retribuí o sorriso.

A dona do morro [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora