A dona do morro [G!P]

|Você é Minha!|

Acordo sentindo minha cabeça latejando, abro os olhos percebendo que estava no chão deitada, o quarto que estava tinha pouca iluminação mas percebi uma patente suja ao lado deu uma pia velha, uma cama de solteiro, as paredes caindo aos pedaços, as janelas estão lacradas com madeiras tampando a luz do sol, me levantei com dificuldade levando a mão na cabeça, estava doendo demais, senti algo molhado na minha cabeça eu toquei e gemi de dor, tirei minha mão da cabeça vendo ela manchada de sangue, andei até a janela, tentando ver o que tinha do lado de fora, o máximo que consegui ver era mato, muito mato. Meus olhos rapidamente foram pra porta quando escutei ela ser destrancada, a porta se abriu ali entrou um cara com uma máscara assustadora.

- Acordou amor_Disse a voz um pouco abafada, não respondia nada apenas fiquei olhando pra ele_Não reconheceu minha voz, ah claro a máscara_Ele disse e vi ele desamarrar a máscara, quando ele tirou eu arregalei os olhos olhando pro seu rosto, um lado do seu rosto tinha a cicatriz que fiz nele em uma das nossas brigas_Está cicatrizando já amor, não precisa ficar assim sei que foi sem querer

Flash back on

Escuro a porta bater forte, me fazendo parar de mexer nas panela, logo vejo meu namorado entrar na cozinha furioso com uma arma na mão.

- Aconteceu alguma coisa amor?_Perguntei confusa, não devia ter falado isso, pois vi ele me olhar mais furioso ainda, ele andou até mim e segurou meu rosto com força_T-tá doendo_tentando afastar sua mão do meu rosto

- Tá doendo é vadia!mais pra ficar de gracinha com macho não tava doendo né, vadia!_Ele aperto mais meu rosto, e senti o cano da sua arma na minha barriga_Você é minha Carol!minha, só eu posso fuder com você_Ele disse e ergueu meu pescoço deixando ele livre, começando a beijar, senti meus olhos arder, não era a primeira vez que isso acontece, mas já estou farta disso, tentei empurrar seus ombros mas vi que ele forçou mais o cano da arma na minha barriga_colabora comigo amor

- E-eu não gosto de armas amor, você sabe disso_Eu disse com a voz trêmula.

- Verdade me esqueci disso_Ele disse e largou a arma na bancada, e se aproximou de mim beijando meu pescoço, de canto de olho vi a faca que eu estava cortando a cenoura, vi sua mão deslizar por minha barriga e chegando perto do meu shorts, eu empurrei ele com força vendo ele me olhar furioso, ele veio pra cima de mim e fui rápida e pegar a faca cortando seu rosto, vendo ele gemer de dor e cair no chão, fiquei estática olhando pro sangue de espalhando pelo chão da cozinha, engoli em seco e consegui me mover sair da cozinha escutando ele fala_Eu vou te pegar sua vadia!

Flash back off

- Você é doente Matheus!

- Eu sou doente por você Carol_Ele disse se aproximando, me fazendo recuar, ele segurou o meu braço e me puxou segurando meu maxilar com força, me jogando contra a parede com força.

-  Me solta Matheus!

- Não não amor, vamos aproveitar muito ainda, vamos transar bastante como antes lembra_Ele disse_Agora não tem como você fugir

- Não vou transar com você!_Eu gritei com raiva.

- Tu vai sim, cê não eu te mato vagabunda_Ele disse.

- Pode me matar, melhor do que transar com você!_Eu gritei, e senti meu lado esquerdo do meu rosto arder, ele me bateu.

- Escute aqui vagabunda!_Ele segurou no meu cabelo com força_Você vai transar comigo sim, vou te mostrar que sou melhor que aquela vagabunda do morro

- Pelo menos ela me faz gozar_Ele apertou mais meu cabelo me fazendo engolir em seco.

- Você é minha!e se não for minha eu te mato amor_Ele falou com um sorriso debochando_Vou deixar você pensar melhor amor_Ele disse e me deu um selinho a força, e me empurrou no chão, mais antes de sair me olhou_Vai ter dois seguranças armados na porta, se eu fosse você não tentaria fugir_Disse e saiu me deixando sozinha daquele quarto velho.

Me sentei no chão, ficando encolhida, eu quero sair daqui, eu quero a Day, eu sei do que o Matheus é capaz, por favor Day vem logo, me ajuda.

|Ponto de vista Dayane

- Vamos amanhã cedo na delegacia_Disse Isaías, e eu apenas assenti olhando pro chão_Podemos arrumar outro jei..

- Não_Eu disse cortando ele, olhei pra ele_Vamos desse jeito, quero a Carol o mais rápido possível em casa

- Ok_Ele suspirou e se sentou na poltrona_Já sabe como são as regras da delegacia né, não pode ir armada_Ele disse e eu assenti_Vamos encontrar ela Day, e então vamos pagar sua fiança pra você voltar pra casa_Ele continuou_Creio que vai pegar bastante anos de prisão, uns treze, quinze anos de cadeia, mas com você confessando os crimes, vão diminuir pelo menos um pouquinho da sua pena_eu me limitei em apenas assenti_Conversou com a sua mãe, sobre a su decisão

- Não, vou falar com ela hoje_Eu disse, e Isaías assentiu.

- Vai pra casa, conta tudo pra ela, quem sabe muda essa sua ide..

- Não vou mudar o que está decidido Isaías_Eu disse e me levantei_Vou pra casa, até amanhã

- Até amanhã Day_Ele disse fazendo um toque comigo, e então eu saí do seu apartamento voltando pro meu morro.