Capítulo 50

1.2K 107 330
                                    

Postando de madrugada por que é o único horário que estou sendo produtiva
esses tempos.
Já troquei a noite pelo dia. Na verdade, eu quase não durmo mais.
Se durmo de dia, acordo com dor de cabeça, por este motivo, evito tirar um cochilo.
Enfim, estou desabafando os meus pesares aqui, porquê eu sou louca.

🌻🌻🌻

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

🌻🌻🌻

"Como a mocinha romântica que sou, ainda que disfarçada de macho cínico, sempre achei o amor a coisa mais importante dos quatro cantos do universo."

🌻🌻🌻

Geralmente quando imaginamos o amanhecer, sempre vem à nossa cabeça o clima calmo, os minutos ou horas de pura reflexão. Grande maioria desses pensamentos não dão em nada, é como se perdêssemos tempo. Porém, é neste momento que decidimos o que vamos fazer no decorrer do dia; e por este motivo, Tobirama se pega pensando, o que faria da vida nestes primeiros minutos de consciência pós sono.

Sentado a beira na cama, os pés descalços tocando o chão, as mãos sobre o colo, enquanto a tronco estava completamente inclinado para frente. Tobirama olhava suas mãos vazias e pálidas, como se esperasse algo lhe completar, como se algo fosse sair de imediato de algum canto, tomar sua mão e lhe forçar a levantar, melhorar sua cara de marra, tirar aquela roupa suja do seu corpo, jogá-lo no banheiro, tomar um banho, depois sorrir e oferece comida, ou simplesmente reclamar e pedi para que o mesmo fizesse a comida.

Foi basicamente uma hora na mesma posição, acordou cedo da madrugada e sentou ali, até que ele ficasse convencido que nada que imaginou iria acontecer. Ele iria passar o resto de seus dias daquela forma, esperar que algo daquela magnitude acontecesse. Vendo que seus maiores desejos não iriam acontecer, ele simplesmente liberta mais algumas lágrimas, deixando escorrer livre, dando um breve alívio mas ao mesmo tempo, apertando ainda mais o seu peito já destruído.

Os punhos fecham-se com extrema força, deixando sua palma marcada. Ele levanta o tronco, olhando para sua frente, dando algumas piscadas longas, para que as últimas lágrimas descessem. A casa em que estava, não havia nada, nada mesmo, apenas alguns móveis e todos estavam cobertos, tirando o quarto que usava para estudar quando queria o silêncio absoluto. Era o seu refúgio, e foi ali que consumou um dos melhores atos de sua vida. Ainda estava em sua mente, as imagens frescas de Saori.

Tobirama se levanta, deixando o seu corpo ser liberto daquela posição desconfortável. Os braços foram erguidos, as costas alongadas, alguns bocejos mandaram embora a preguiça matinal. As mãos seguravam a barra da blusa, arrancando com leveza de seu corpo, o mesmo com o restante de suas roupas, foram apenas jogadas no cesto.

Ao entrar no banheiro, deixou cair a água mais gelada possível sobre seu corpo. Por segundos, ele deixou alguns gritos mudos saírem de sua boca, por conta da água extremamente gelada, causando dor, como se fosse flocos afiados entrando em sua pele.

Senju Tobirama Onde histórias criam vida. Descubra agora