Senju Tobirama é um dos shinobis mais poderosos de Konohagakure. A vida monótona e cheia de cuidado com o irmão mais Velho lhe fez um homem carrancudo, disposto a qualquer coisa para obter paz e sossego; mesmo tento o sonho de viver em plena paz, nu...
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Acordo sentindo-me sufocada, abro meus olhos e me deparo com Tobirama, eu estava colada em seu peito, suas mãos estavam em volta do meu pescoço e cintura, quase não conseguiam me mexer, seus braços em volta do meu corpo fazia-me sumir no seu aperto. Olho para seu rosto o vejo dormindo profundamente, seus cabelos sem a bandana caiam sobre seus olhos, naquele momento ele estava frágil e com a guarda baixa, eu poderia matá-lo de boas e ele nem sentiria dor, mas não posso fazer isso, seria um desperdício afinal ele era uma tentação mesmo sendo um completo imbecil narcisista.
Desvio minha atenção dele e olho ao meu redor, vejo que ainda está na escuro, não devo ter dormindo tanto assim.
Afasto meu rosto de seu peito, olho por cima dos ombros e vejo que o sobretudo mostrava toda a extensão de minhas pernas. Eu estava basicamente pelada, e havia um homem com aos mãos em mim. Isso poderia ser muito estranho se estivessem dos dois acordados, mas de alguma maneira eu estou me sentindo bem.
Tento tirar um dos braços de Tobirama, o que estava em minha cintura, levanto seu braço devagar pra não acorda-lo. Eu estava bem aquecida mesmo estando só com esse sobretudo, meu corpo estava completamente seco.
Depois de ter levantado, vou em direção a saída da caverna e vejo que a chuva passou, o céu estava estrelado. Ouvia só barulhos dos animais noturnos.
Sento-me na em uma das pedras na entrada da caverna e fico admirando o céu. Abraço minhas pernas e sinto meu corpo doer, eu estava exausta, não fazia a mínima ideia de como cheguei aqui, e como acabei dormindo daquele jeito com o albino.
- Você é sempre tão dramática pirralha, as vezes até acredito em seus dramas.
- Cala boca, eu não to falando com você! - Kurama sempre me assusta quando estou pensativa, acho que ele gosta de dar complemento para minha tristeza.
- Sua irmã vai gostar de saber como você dormiu com o bonitão ali. - ele fala com um tom debochado.
- Eu não vou te responder, vou fingir que você não existe.
- Ele passou um tempo te olhando dormi.
- An? Como assim?
- Agora você tá interessada em conversar comigo? Vou ficar calado aqui, afinal, está na hora do meu sono!
- Kurama!!! Fala, como assim?
- Ai que sono, fui! - ele fecha os olhos e começa a bocejar, me ignorando.
- Dane-se, eu não queria saber mesmo. - cruzo meus braços e olho novamente para o céu.
