Senju Tobirama é um dos shinobis mais poderosos de Konohagakure. A vida monótona e cheia de cuidado com o irmão mais Velho lhe fez um homem carrancudo, disposto a qualquer coisa para obter paz e sossego; mesmo tento o sonho de viver em plena paz, nu...
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A pedido de algumas das leitoras, trouxe esse capítulo com alguns sentimentos de Tobirama, para que podemos entender um pouco nosso pedacinho de céu, vendo a situação do seu ponto de vista. Espero que gostem 🦋
A pouca luminosidade que adentrava o quarto, denunciando que não demoraria para que a manhã iluminada tomaria lugar daquela escuridão momentânea.
Tobirama abria com dificuldade seus olhos, avistando a ruiva em seus braços, dormindo serenamente. Por um momento um homem ficou admirando a beleza dela, era tão calma e serena. Como ela mudava tanto ao acordar? Era mandona e insuportável. Com as costas da mão, ele passava suavemente sobre o rosto dela, ele tinha em mente que estava totalmente rendido à ela, era como se fosse um imã, não conseguia parar de pensar nela em nenhum instante, sabia das consequências que estavam, dificilmente ela iria querer algo sério. Já que era tão destemida e independente. Pensar em ficar longe dela, provocava sensações negativas ao homem, como se por um momento tivessem arrancando algo dele, mas de certa forma, estaria, seria tirado a tranquilidade dele, o seu ponto de paz. Com ela, ele aprendeu muito, mesmo em pouco tempo.
Faria de tudo para ficar sempre do seu lado, mesmo que fosse como um amigo. Abrir mão daquilo não era um opção. Ele estava decidido.
O homem se desprende ao poucos do corpo da mulher, tentando não acorda-lá. Ele se ergueu, vestiu suas roupas e saiu, usando seu jutsu de teletransporte, sendo levado até seu quarto.
Ao chegar no cômodo, ele dispensa suas roupas, tomando um banho gelado e demorado. Seu corpo estava tenso, cansado. A missão havia sugado seus energias, as lembranças daqueles dias pairavam sobre a mente do homem, fazendo com ele se sentisse enojado com a própria atitude. Havia por um momento se rendido as carícias de Ynari. Mesmo não tendo sido grandes coisas, ele se sentia mal com aquilo, deixou a carência e a saudades falarem alto.
A história de amor dos dois foi intensa. Quando se deparou com ela nos braços de outro, seu coração sentiu-se sendo perfurado, destruído, voando estilhaços por todo canto. Até hoje, ele ainda não conseguirá juntar todos, no fundo, ainda estava muito magoado.
Na manhã seguinte do ocorrido, ele chamou Ynari para conversar, colocar todos fatos na mesa. Falou sobre o ocorrido ser um erro, sobre não gostar dela daquela forma, não mais. Mas que ainda não conseguia perdoa-la, o que ele passou foi sofrido demais, ainda não conseguia superar. Mesmo que seu coração ainda desse indícios de que, acelerava quando estava à frente dela. Mas sua razão falava bem mais alto, seu amor próprio era maior que qualquer sentimento que ainda pudesse nutrir por ela.
Com meras condições, ele se acertou com ela, deixando claro que, se aceitasse a amizade dele, ele poderia tentar. Mas que não tentasse se jogar pra cima, caso acontecesse, ele cessaria de imediato o acordo. Ynari concordou, fazendo somente o que ele dissera.
Após quase meia hora de banho, o homem sai do box, seu corpo estava mais relaxado, seus olhos menos cansados. Ele se apoia ao balcão da pia e olha para seu reflexo no espelho, seu corpo totalmente desnudo, as gotículas de água escorrendo pelos músculos de seus braços, passando pelo o abdômen definido do homem, fazendo-o fechar os olhos, sentindo aquela sensação gostosa do pós banho.
