Capítulo 11

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Na manhã seguinte, acordei com uma dor de cabeça horrível. Mal abrir os olhos e já sentir vontade de fechá-los.

- Puta que pariu, que dor dos infernos. - Digo a mim mesma tocando minha testa.

Sento-me a beira da cama por alguns minutos, mas logo sinto alguém se aproximando, logo após, bate a porta.

- Saori, preciso falar com você. - Tobirama fala batendo na porta, fazendo com que minha cabeça lateje.

Vou até a porta, abro e vejo seus olhos descendo pelo meu corpo. Talvez eu não tivesse bem vestida, depois que tirei meu vestido, vesti uma mini blusa a qual sempre durmo e, uma calcinha. Tobirama estava arrumado, com uma blusa e calça preta, por cima usava uma armadura azul, era um contraste muito bonito, talvez seja por que sou louca por azul, sua bandana era diferente, cobria parte de seu rosto, dando destaque as seus olhos vermelhos.

- Fale, estou escutando.

- Vou trabalhar no lugar de Hashirama até sua volta, então não vai me vê muito em casa, e mais, quero que você vá até a sala do Hokage hoje, tenho um presente para você, já que não li dei nenhum de aniversário.

- Um presente em, quem diria.

- Não deboche, só estou tentando ser civilizado com você, agora, se troque. - ele fala apontando pra meu corpo.

- Claro que vou me trocar, acha que vou sair assim? Você só pode ter algum preconceito contra o corpo feminino. Mesmo que eu saísse assim, você não teria direito nenhum de me mandar trocar de roupa.

- Você sempre entende as coisas do jeito que quer né, insuportável demais! Não falei em nenhum momento que vou mandar no que você veste, só falei que não é adequado você abrir a porta para um homem vestida assim.

- Você não está acostumado a conviver com uma mulher né, acredite, se eu quisesse atender a porta nua, eu atenderia e você não poderia fazer nada, você é tão fraquinho assim?

- Só estou perdendo tempo discutindo com você, não esqueça, vá até a sala do Hokage, estarei lá, para dar seu presente.

Talvez eu me divirta com o jeito que o albino fica nervoso perto de mim, acha que não consigo sentir o chakra dele todo bagunçado, talvez não seja tão ruim fazer amizade com ele, nunca vou ficar entediada.

Eu aceno com a cabeça, e abro os braços para ele.

- Vamos, me der um abraço, ou uma mulher não pode abraçar um homem antes do casamento?

- Você vai ficar mesmo debochando sobre tudo que falo? São apenas conceitos que aprendi, não quero fazer com que ninguém as siga.

- Eu gosto da sua cara de irritado, você fica fofinho, antes sentia vontade de te matar quando fazia essa cara para mim, por que parecia que você tinha nojo de mim, mas agora, é engraçada e só me dar vontade de irritar mais você.

- Chega de papo, não quero me atrasar!

Antes que ele saísse, pulo no seu colo, segurando-me em seu pescoço, fazendo-o segurar-me pela cintura, enquanto prendo minhas pernas em volta de seu corpo. Colo minha testa na sua e o olho no fundo dos olhos.

- Faça um bom trabalho Tobirama, pois futuramente esse cargo será permanentemente seu!

Sinto seu ritmo cardíaco descompassar, sua respiração ficando ofegante. Sinto-me presa a parede, seus lábios estão nos meus novamente, suas mãos espalmam minhas coxas indo até minha bunda, seu beijo é intenso, levo minhas mãos até seus cabelos e encho a mão neles, puxando-o para um beijo mais profundo. Tobirama caminha comigo no colo até minha cama, deitando-me sobre ela e se pondo entre minhas pernas debruçando-se sobre mim, sinto a fricção de seu corpo sobre o meu, seus lábios deixam minha boca e passam a beijar meu pescoço, suas mãos sobem de minha cintura até meus seios apertando-os, automaticamente minhas costas se arqueiam para trás, deixando um gemido alto sair de minha boca, o que me faz puxa-lo pelos cabelos, para que olhasse em meus olhos.

Senju Tobirama Onde histórias criam vida. Descubra agora