CAPÍTULO OITO

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Poncho desperta às sete da manhã e fica a observando dormir serena ao seu lado. - Como é linda, o que acontece comigo meu Deus? Anahí, anjo ou demônio? - Essa é a dúvida que rondava seu pensamento. Seu telefone começa a vibrar e ele atende, se afasta dela e cochicha.

-Fala Brow, sei que é cedo aqui, mas na Inglaterra não e temos que resolver um probleminha.

-Tô indo pra aí, meu compromisso é só à tarde mesmo. Já, já chego.

Ele se despede de Ucker e desliga. Olha ela de novo e sorri sem menos saber porque. Sai com cuidado do quarto e vai se arrumar no seu, assim que estava pronto pega uma folha e faz um bilhete pra Anahí.
"Tive um problema no trabalho, desculpe por não te dizer bom dia. Mas tarde nos falamos. Bjs" ele pega uma rosa no meio do jarro do corredor e põe em cima da sua cama junto com o bilhete e se vai. Por volts das oito e meia Anahí acorda e vê que está sozinha, suspira e fica sonhando acordada, se não fosse seu corpo inteiro está sentindo vestígios da noite anterior ela realmente acreditaria mesmo que tudo foi um sonho. Mas agora precisaria acordar e voltar a sua realidade, Com certeza ele a trataria com indiferença e com o desprezo que parecia ter por ela. Quando ia se levantar vê a rosa e o bilhete e sorri, lê e fica toda boba beijando a rosa e o bilhete. Toma um banho e desce toda contente pra tomar café, entra na cozinha cantarolando e beija Maria a cozinheira e Margarida que estavam trabalhando.

-Bom dia meus amores.

-Bom dia querida- Margarida estranha, mas fica feliz em vê-la contente. - Quer algo?

-Tudo! Tô morrendo de fome.

-Ótimo, vou colocar o café da senhora- Maria fala e vai servindo.

-Como aqui mesmo, brigada meninas.

Ela vai comendo faminta e as duas riem. 

-Deus benza Anahí, nunca te vi tão disposta.

-Estou muito Marga.

Maitê chega e a encontra na cozinha, assim que termina de comer vai se trancar com ela no escritório.

-Que cara de felicidade é essa? Anahí?

-Amiga, eu fiz amor pela primeira vez. Como queria que estivesse?

-O quê? Ah não senhorita me conta tudo já e quando digo tudo é os mínimos detalhes.

Anahí conta tudo à ela que escutava atenta. - Meu Deus sua louca, também foi provocar o homem.

-Amiga, valeu muito a pena minha loucura. Meu Deus Mai, não sabia que era assim. Eu tô nas nuvens, ele foi tão doce e tão selvagem ao mesmo tempo. Me tratou como um cristal, fez carinho em mim, e o sexo oral?  Meu Deus! Aquilo é divino, eu perdi a conta de quantas vezes gozei.

-Uau!! Fico feliz por ti, mas ao mesmo tempo com medo.

-Eu já vivi muito com medo.

-Any, você tá claramente apaixonada e disso eu tenho medo. É normal estar assim, espero que esteja se confundindo e seja uma paixão. O que é normal, já que nunca viveu isso. Te tiraram esse direito.

-Tenho medo disso. Até porque eu sei que jamais seria correspondida e porque não teria chances de ser feliz.

-Só peço que tome cuidado duplamente, pra proteger sua vida e seu coração. - Ela a abraça- Te amo muito e não quero que se machuque.

-Também te amo, você é a família que a vida me deu.

-Te digo o mesmo, se não fosse você não sei como conseguiria criar minha filha, me deu um emprego, dignidade e o mais importante a sua amizade e saiba que sempre estarei aqui pra você e por você.

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