CAPÍTULO QUARENTA E CINCO

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No dia seguinte Anahí aguarda Poncho, ele foi como jardineiro, ela o coloca dentro de casa com a desculpa de fazer serviços dentro, deu folga à babá pra ficarem à vontade, ela sobe com cuidado com ele até seu quarto, onde as crianças dormiam no anexo em seus respectivos berços, assim que entram Poncho a puxa e a beija apaixonadamente. E ficam abraçados terminando com selinhos. Ele olha todo o quarto.

-Mudou bastante.

-Graças as crianças, fez esse anexo que é o quartinho deles.

-Ficou tudo lindo.

Ela pega em sua mão e o leva até perto dos berços e começa a cochichar.

-Olha que lindezas, nossos pedacinhos.

Ele os olha todo bobo- Eles dormindo assim parecem menores, meu Deus, são tão lindos.

Ela o abraça e fala sorrindo- A gente fez um belo trabalho.

-Ah se fizemos- A beija novamente. - A gente podia repetir a dose né?

-Deixa de ser safado, e eu já disse que não quero ser vaca parideira.

Eles se beijam de novo e logo são interrompidos por dois olhinhos verdes curiosos em pé no berço. Eles olham e Mia estava rindo olhando eles com as mãozinhas segurando na barra do berço e pulando alegre.

-Bom dia amor da mamãe, mas que disposição.

-Mama, mama, a papa, papa, papa.

-Ah, você quer o papa? Hum, já tô com ciúmes. - Ela pega ela do berço, beija sua cabecinha e a menina abre os bracinhos querendo se jogar pra o pai. Poncho abre um sorriso e a pega, a beijando, ela se agarra nele, como se tivesse medo dele sumir. Anahí fica toda emocionada vendo a cena, ele senta na cama e a coloca sentada no colo dele, a menina mexe na sua barba, passa a mãozinha no nariz dele e nos olhos, como se tivesse decorando as feições do pai. Ficam assim por minutos, ele tava muito emocionado e só fazia sorrir.

-O papai queria tanto abraçar você assim princesa.

Ela coloca a cabecinha encostada no peito dele e ele faz carinho em seus cabelos. Já Anahí pega Miguel que começou a chorar no berço.

-Calma meu amor, a mamãe tá aqui. -O menino se acalma e se agarra nela, fica procurando o peito pra mamar. -Ei mocinho, a mamãe já disse que nada de tete de manhã, eu já vou fazer seu mingau.

Ele resmunga, mas obedece, logo olha pro pai e pra irmã curioso. Olha a mãe como se tivesse perguntando algo e Anahí começa a conversar com ele pacientemente.

-É o papai meu amor, quer ficar um pouquinho com o papai?

Ele ainda meio tímido balança a cabecinha. Poncho senta no tapete pra que ela também coloque ele. Anahí se abaixa e o coloca na outra perna dele, Miguel o abraça e Poncho beija o topo de sua cabeça.

-Ei meu garotão, tudo bem?

Ele olha pra ele sorrindo- Papa, papa.

Os dois se agarram no pai e Anahí fala que vai na cozinha preparar o mingau deles. Ela sai e eles nem ligam. Ela sai rindo falando pra si mesma que olha pra esses pequenos, já tão à substituindo. Ela estava na cozinha alegre preparando uma vitamina de frutas pra eles e colocando nas mamadeiras. Marga não à viu e subiu pro quarto, se assusta ao vê um homem vestido com farda dos jardineiros ali sentado no quarto com as crianças e quando ia gritar Poncho a vê e se olham. Ela põe a mão na boca e as lágrimas rolam, nesse momento Anahí entra e a vê.

-Calma Marga.

-Meu Deus, como?

Poncho responde- Eu vou explicar tudo.

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