CAPÍTULO TRINTA E SETE

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Armando tranca a porta e Anahí olha assustada.

-O que faz em casa a essa hora?

-Esperava outra pessoa?

-Não, só me surpreendi estar em casa uma hora dessas. Por que fechou a porta?

-Está assustada meu amor? Um marido não pode querer ficar à sós com sua esposa?

-Não seja cínico, sabe que não somos marido e mulher convencionais e nunca fomos.

- Mas tá na hora disso mudar não acha?

Anahí estava tentando ser firme na frente dele, mas já morria de medo por dentro, só em pensar nele a tocando ela já queria vomitar. Armando se aproxima e faz carinho em seu rosto, ela se afasta. Ele segura seu braço.

-Por que foge de mim? - É normal eu querer te amar. Me diz quanto tempo tem que não te toco? Deve sentir falta de carícias de um homem.

-Me solta. Já disse que não sinto falta de nada. E você aceitou parar de me tocar, já que como você mesmo dizia, eu sempre parecia uma pedra de gelo. Continuo sendo a mesma.

-Jura? Tem certeza?

Ele a puxa forçando um beijo, Anahí morde seus lábios lhe arrancando sangue. Ele lhe dá um tapa na cara a fazendo cair na cama e parte pra cima dela tentando beijar seu corpo enquanto ela se esquivava.

-Fica quieta sua vadia. Você é minha entendeu? MINHA!!

-Me solta, eu tenho nojo de você. Não tem vergonha de querer ter uma mulher que sente nojo a cada toque seu? Coloca uma coisa na sua cabeça seu infeliz, você pode até usar meu corpo, mas ele nunca será seu!

- E é de quem? Do Judas do meu filho?

Anahí fica gelida ao escutá-lo e rebate- Tá louco? Seu filho é um nojento igual a você.

Armando começa a gargalhar- Meu Deus, como é cínica. Que foi? Ainda quer proteger seu amante? Eu sei que tão trepando sua vagabunda- Ele aperta o rosto dela e rasga a parte de cima do vestido deixando-a com o sutiã a mostra, Anahí cospe na cara dele que fica furioso.

-Me diz, tem tanto nojo de mim e dormi com meu filho, ele saiu de mim sabia? Devia ter nojo igual.

-Ele não tem nada haver com você.

-Tinha que ser ele sua desgraçada? Logo meu filho? - Ele levanta furioso e bate com ódio na parede Anahí fica assustada e se senta na cama.- Tinha que ser logo ele? Por sua culpa, tudo sua culpa ele...

-Ele o quê? O que você fez com ele seu desgraçado- Ela pula nele e o enche de soco- Me diz cadê ele? - Armando a segura forte pelos braços tentando controlar os ataques dela.

-Quer saber o que aconteceu com seu amante?

-Por favor, me mata, mas não faz nada com ele. - Ela chorava descontroladamente. - Você me quer? Eu me entrego a você, você pode fazer de mim o que quiser, eu serei a melhor amante que você já teve. Quer que eu não seja fria contigo? Eu não serei, mas por favor, não faz nada com ele. Eu te imploro.

Ela fica de joelhos, depois levanta desesperada e começa a tirar o resto do vestido ficando apenas de calcinha e sutiã, puxa as mãos de Armando- Vem me toca, eu juro que não vou te impedir!

Ele a olha de cima a baixo e fica ainda mais furioso fala com ódio- Você o ama tanto assim!

-Amo, e se você o deixar livre eu juro que direciono todo esse amor pra você.

-Acho que se esqueceu da protuberância que já dá pra notar em sua barriga.

Anahí põe a mão na barriga com instinto protetor- Esse filho, você pode criar como nosso, é seu neto afinal. Mas deixa o Poncho livre. Se quiser a gente dá o Poncho pra criar eles, e eu e você viveremos como o casal que sempre quis, mas deixa ele vivo. Deixa meus filhos vivos também, não faz nada com eles por favor!

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