CAPÍTULO QUARENTA E NOVE

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Os dias vão passando, Carlos e Dulce decidiram se entregar e todos os apoiaram. Eles ficam a disposição da justiça e iam esperar julgamento em liberdade.
As semanas estão passando e parece que tudo estava muito bem pra Anahí e Poncho, já que como Carlos e Dulce haviam sido indiciados como culpados as pessoas pararam de achar que eram assassinos, no entanto havia muita gente devota a Armando que não acreditava nas acusações feitas por eles e os olhavam torto como dois traidores.  Eles aceitaram ficar mesmo morando na casa de Adriano da capital, que aliás hora ou outra estava com eles, quando não estava resolvendo seus assuntos em seus negócios, ele e Marga começaram a a namorar e ela virou sua assistente pessoal, Poncho e Any ficaram muito felizes com isso, as crianças à cada dia estavam mais espertos e crescendo. Anahí voltou a trabalhar na ong e após à leitura do testamento de Armando o dinheiro que lhe coube ela iria usar todo para obras de caridade e para a fundação, alguma coisa de bom o dinheiro maldito dele tinha que servir. Já Poncho voltou pra empresa com Ucker e Chris e cada dia estavam mais prósperos.

Anahí estava na fundação dando sua aula de dança, as crianças estavam na creche da fundação junto de outras crianças. Quando Maitê vem chamá-la avisando que Mia havia caído, ela sai desesperada e logo chega até a filha que estava sendo atendida por um médico.

-O que aconteceu?

A menina levanta os bracinhos assim que viu a mãe, Anahí se aproxima e o médico sorri a tranquilizando.

-Não se preocupe, ela está bem, não bateu a cabeça, caiu sentada. Ela não fraturou nada.

Anahí faz carinho na filha que com os olhinhos ainda molhados por ter chorado, sorri ao vê a mãe, ela tava com um pirulito.

-Espero que não me condene por ter dado o pirulito, é um trato entre meus pacientes- Ele sorri simpático pra ela que retribui.

-Obrigada, um alívio saber que não foi nada grave.

-Muito bom vê um sorriso tão bonito, a filha tem a quem puxar.

Anahí fica sem graça, pois percebe que ele estava a paquerando. E ele continua...

-É mais bonita do que vi nas revistas.

-Obrigada, ela não dá assunto- Ela pega Mia no colo e a menina a abraça- Mamãe você tá bem?

-Be be

-Tá sim tagarela, agora a mocinha explica como caiu do cerdadinho sua danada? - Ela dá um beijinho nela. - Doutor muito obrigada mais uma vez.

-Por nada, fico feliz por estar trabalhando aqui agora.

-Muito bom, estávamos sem pediatra há um tempo.

-Você também não estava aqui há um tempo, acho que tudo tava meio parado por isso.

-Quem me dera ter todo esse poder.

-Mas tem, a fundação não estava com metade das funções, agora com você de volta tudo mudou. Desculpe se falo demais,  é que sou seu fã assíduo.

-E quem não é?

Poncho chega os fazendo se virar e Mia se agita ao vê o pai.

-Papa, papa.

Ele se aproxima delas, dá um selinho nela e um beijo no topo da cabeça da filha, que logo pula em seu colo. E ele segue falando- minha mulher é incrível, não é de estranhar ter fãs.  - Cumprimenta o doutor.

-prazer, Alfonso Herrera!

-Todo, Luís Garza.

Anahí se vira pra ele- que surpresa amor.

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