CAPITULO CINQUENTA E CINCO. CON LA FALTA QUE ME HACES

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Te pienso con la madrugada
Con la falta que me haces
Haces de la nada todo
Todo y luego me deshaces

Pensaba que la vida daba
Y a mí solo me quitaba
Si no estás tú, no tengo nada

Pensaba que tu amor sería
Donde a casa llegaría
Qué hago sin ti, si eres mi vida

Con las ganas que me abraces
Con la falta que me haces

Si Dios no se equivoca, entonces dime cómo comprender
Explícame si me soltaste o te solté
¿Qué nos pasó? ¿Fuiste o fui yo?
Cuánto le debía al destino, cuánto que contigo se cobró

Pensaba que la vida daba
Y a mí solo me quitaba
Si no estás tú no tengo nada

Pensaba que tu amor sería
Donde a casa llegaría
Qué hago sin ti, si eres mi vida

Con las ganas que me abraces
Con la falta que me haces
Con la falta que me haces...

Anahí piscou os olhos várias vezes para tentar acreditar que aquele cretino estava ali em sua frente. Seu coração disparou de medo e lembranças começaram a atormentá-la, seu inferno vivo havia retornado. Armando a olhava sorrindo cínico e vitorioso. Chega até ela e toca seu rosto, Anahí estava paralisada pelo medo.

-Como vai meu amor? Como pode estar ainda mais bonita e gostosa.

Ele segura sua mão e a gira, ela continuava paralisada pelo medo. Ele encosta nela e lhe dá um selinho- sua boca tão macia e convidativa como sempre, esse seu cheiro de jasmim que me deixa louco, ele a cheirava e Anahí estava imóvel trêmula. Enojada. É só repetía em sua mente "por favor Deus, isso de novo não, esse nojento me tocando, por favor Deus, eu prefiro morrer a esse nojento me tocar de novo".

-Vai seguir muda? Cadê a felicidade ao me vê vivo?

Ela enfim consegue falar- Como isso é possível?

-Longa história, quem sabe depois te conte. Agora vamos jantar. - ele olha Luiz - obrigado filho, seu quarto está preparado e seu jantar será levado, Anahí e eu vamos ter um jantar a sós como antes.

Ele sai os deixando a sós, Anahí estranha o tratamento dele com Luiz, mas permanece calada. Ele o obriga a sentar na mesa de jantar e os empregados os servem e ele conversava como se aquele fosse um jantar normal.

-Eu não quero!

-Você vai ser a mocinha obediente que já foi e vai sim comer tudinho. - Sorri cinico e ele começa a fazer insinuações. - Eu na verdade estou com fome, mas de você. Te comeria aqui mesmo, o que acha?

Ela o olha assustada e amedrontada, Anahí colocou numa caixa trancada em sua memória os anos de terror sendo violentada e abusada por aquele homem, pois só era essa vida sexual que conhecia antes de Poncho, todo seu amor, cuidado e paixão com ela a fez fechar essa triste parte de sua vida e a única coisa que se lembrava que ele ele o primeiro e único homem que se entregou na vida, aquele nojento que estava a sua frente pode ter usado seu corpo, mas Poncho foi o único homem que se entregou e só foi dele e assim seria até os últimos dias de sua vida. Aquele homem não a tocava a anos inclusive antes de Poncho entrar em sua vida, pois ele havia cansado de tentar que ela se entregasse pra ele, porque ela ficava como morta na cama enquanto aquele asqueroso abusava dela. Ter ele ali na sua frente falando aquelas nojeiras pra ela despertou gatilhos que ela tinha feito questão de apagar e a terapia tinha ajudado muito. Ela fica trêmula e todo seu terror divertiam aquele demônio a sua frente. Ela tentou fixar sua mente nos rostos de seus filhos sorrindo e a chamando de mamãe. Poncho a abraçando depois de fazerem amor, e aos poucos ela foi saindo de sua quase crise de pânico.

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